Início » Trama golpista: Bolsonaro e mais 6 têm até quarta-feira para entregar últimos argumentos da defesa

Trama golpista: Bolsonaro e mais 6 têm até quarta-feira para entregar últimos argumentos da defesa

por Redação
trama-golpista:-bolsonaro-e-mais-6-tem-ate-quarta-feira-para-entregar-ultimos-argumentos-da-defesa


O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, fala com a imprensa enquanto deixa a sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, para ir para casa devido às medidas restritivas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira 18 de julho de 2025.
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais seis réus da chamada trama golpista têm até quarta-feira (13) para entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as últimas considerações sobre o processo, as chamadas alegações finais.
Concluída esta etapa, o relator, ministro Alexandre de Moraes, já pode pedir que o caso seja incluído na pauta de julgamentos da Primeira Turma do Supremo.
A expectativa é de que os ministros decidam em setembro se os réus do chamado núcleo crucial serão absolvidos ou condenados por liderar uma ação golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas urnas em 2022.
Bolsonaro é apontado como líder da organização criminosa.
Bolsonaro em prisão domiciliar com tornozeleira: entenda a medida
Advogados afirmam que vão pedir a absolvição dos réus por questões processuais e, ainda, sustentar a inocência, já que, segundo eles, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não teria conseguido comprovar que os acusados, de fato, atuaram na preparação e para efetuar um golpe de estado.
À TV Globo, as equipes jurídicas dos acusados afirmaram que estão em fase de revisão, finalizando o material e, por isso, devem usar todo o prazo de 15 dias.
Além de Bolsonaro, a PGR também pediu a condenação de:
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.
Eles respondem por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada.
Também integrava o chamado núcleo crucial o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid. Como o militar fechou um acordo de delação premiada, a defesa dele entregou primeiro as alegações finais. Isso permite a ampla defesa dos demais acusados.
O que disse a PGR?
Nas alegações finais, a PGR afirmou que o grupo de Bolsonaro, formado por integrantes do governo e das Forças Armadas, executou um plano para enfraquecer as instituições democráticas e impedir a alternância legítima de poder após a derrota nas eleições de 2022, o que incluía até mesmo o assassinato de autoridades.
“Não há como negar fatos praticados publicamente, planos apreendidos, diálogos documentados e bens públicos deteriorados. Se as defesas tentaram minimizar a contribuição individual de cada acusado e buscar interpretações distintas dos fatos, estes não tiveram como ser negados”, escreveu o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

você pode gostar

SAIBA QUEM SOMOS

Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

CONTATOS

noticias recentes

as mais lidas

Jornal de Minas © Todos direitos reservados à Tv Betim Ltda®