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Segurança pública aumenta a competitividade eleitoral da oposição, mostra pesquisa Quaest

por Redação

Valdo Cruz: Segurança pública aumenta a competitividade eleitoral da oposição, mostra pesquisa Quaest
O tema da segurança pública aumenta a competitividade da oposição na eleição presidencial do ano que vem. Essa é a radiografia do momento registrada pela pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (13).
Ela mostra a diferença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seus adversários nas simulações de segundo turno caindo entre outubro e novembro — período no qual ocorreu a operação contra o Comando Vermelho no Rio e quando Lula deu declarações ruins sobre o assunto.
“Novamente, a segurança pública fazendo efeito. Ela aumentou a competitividade da oposição na eleição do ano que vem”, disse o diretor da Quaest, Felipe Nunes.
Segundo Nunes, a pesquisa mostrou outro dado importante na leitura por dentro dos dados do levantamento.
“Uma parcela do eleitorado que desaprovava o governo, mas não se empolgava com a oposição, passou a achar que vale a pena votar em candidatos da oposição quando o tema da segurança pública passou a dominar o debate das últimas semanas”, analisou Felipe Nunes.
Depois de interromper a recuperação da aprovação do governo Lula, a pesquisa agora mostra também que a segurança pública faz o presidente perder intenções de voto.
Ele segue vencendo no primeiro e segundo turnos de todos os seus adversários, mas a diferença para seus oponentes na fase final de uma eleição diminuiu depois que a oposição buscou desgastar o presidente com o tema do momento, o combate ao crime organizado.
A intenção de voto espontânea do presidente Lula, por exemplo, caiu de 19% para 14%. A pesquisa mostra ainda que recuou o número de brasileiros que respondem se Lula deveria disputar a reeleição. Depois de subir de 39% para 42%, agora caiu para 38%.
Por sinal, com o tema da segurança pública dominando o debate, até o inelegível ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu na pesquisa de intenção de voto num segundo turno. Enquanto Lula recuou de 46% para 42%, Bolsonaro foi de 36% para 39% entre outubro e novembro. Estão empatados tecnicamente.
Lula discursa durante a abertura oficial da COP em Belém
Reuters/Adriano Machado
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O mesmo movimento foi registrado quando a comparação é com Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). Enquanto Lula caiu de 45% para 41%, o governador de São Paulo subiu de 33% para 36% entre outubro e novembro.
O mesmo ocorre com Ratinho Jr. (PSD). Lula vai de 44% para 40%, enquanto governador do Paraná sobe de 31% para 35%. Lula vê sua diferença cair também para Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Michele Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD).
O governo conta com a ação da Polícia Federal no combate ao crime organizado para virar o jogo. Por isso, a equipe de Lula desferiu uma operação para evitar que a PF perdesse força nas investigações de organizações criminosas, como estava previsto nos dois primeiros relatórios do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado.
Diante das críticas, o deputado, secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo, recuou.

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