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Líderes aumentam pressão, se irritam com Motta e cobram votação das prerrogativas

por Redação
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‘Pacote da impunidade’ inclui aval da Câmara para abertura de inquérito policial
Quanto mais o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-AL) diz que não assinou acordo nenhum em troca de reassumir a cadeira dele na Câmara, mais irritam-se os aliados – que garantiram a ele retomar o controle da Câmara.
A avaliação é a de que Motta busca umas saída mas precisa cumprir o compromisso – principalmente com o PL – e só retomou o comando da Casa por causa do acordo selado entre Lira e líderes.
Este acordo, do qual de fato ele não participou mas foi comunicado, como o líder do PL , Sóstenes Cavalcante, disse à Globonews, foi o acordo que permitiu ele retomar o controle da Câmara.
A proposta, discutida após o motim de deputados bolsonaristas contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, inclui medidas que, segundo ministros do STF ouvidos pelo blog, são “inconstitucionais” e uma “aberração”. Entre os pontos, estão a exigência de aval da Câmara para abertura de ação penal contra parlamentares e até para instauração de inquérito policial, dispositivo que, na avaliação da Polícia Federal, asfixia o trabalho de investigadores.
Eles queriam ainda passar o foro privilegiado, mas têm a visão de isso não vai passar no Senado. Então, preferiram apostar naquilo que terá vazão de fato.
Hugo Motta está cada vez mais pressionado, e os parlamentares e líderes de oposição que estão acompanhando suas declarações estão muito incomodados e vão aumentar pressão para cima do presidente da casa.
Deputados do PL esperam que o assunto volte a ganhar força já nesta quinta-feira (14), na reunião de líderes. Segundo eles, há entendimento para aprovar ao menos a parte da PEC que prevê aval da Câmara para abertura de ação penal contra deputados e estabelece prazo para a conclusão de inquéritos policiais.
No Supremo, ministros consideram que Motta errou ao adiar punições a deputados que atacaram a Corte. Para eles, a movimentação no Congresso mostrou que parlamentares enxergam as redes sociais como um elemento central nas eleições de 2026, e que não vão hesitar em usar as plataformas para pressionar colegas a se posicionarem contra o STF.
Hugo Motta retoma controle da Mesa Diretora da Câmara após ocupação de deputados da oposição
Reuters/Mateus Banomi

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