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Governo Lula condena plano de Israel de retomar assentamento na Cisjordânia: ‘Grave afronta’

por Redação
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Fumaça é vista na Cidade de Gaza após bombardeio de Israel, em 13 de agosto de 2025.
Dawoud Abu Alkas/ Reuters
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta sexta-feira (15) na qual afirmou que o Brasil condena a decisão do governo de Benjamin Netanyahu de retomar as obras de um assentamento que, se concluído, dividirá o território palestino da Cisjordânia.
Conforme a nota do Itamaraty, o governo Lula entende que a medida viola o direito internacional e compromete a busca pela paz na região.
“O governo brasileiro condena o anúncio do governo israelense de aprovação de plano para a construção de mais de 3.400 unidades habitacionais em novo assentamento na ‘região E1’, entre Jerusalém Oriental e Jericó”, afirmou a nota.
“O Brasil insta Israel a abster-se de adotar ações unilaterais equivalentes à anexação do território palestino ocupado, as quais ameaçam a viabilidade da implementação da solução de dois Estados e comprometem o alcance de uma paz sustentável na região”, acrescentou o governo Lula.
O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich. Segundo ele, a medida “enterra a ideia de um Estado palestino”.
O plano prevê a construção de três mil casas em uma região da Cisjordânia próxima de Jerusalém Oriental, que os palestinos reivindicam como capital.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não se manifestou sobre o assunto.
Posição do Brasil
Ministro de Israel anuncia assentamento para dividir território palestino da Cisjordânia
A posição histórica do Brasil é a favor da existência de dois Estados, Israel e Palestina, convivendo simultaneamente de forma pacífica.
O Brasil reconhece formalmente o Estado palestino, outros países já anunciaram que também reconhecerão a partir deste ano, como Reino Unido, França, Canadá e Portugal.
Em comunicados oficiais, o governo brasileiro tem dito que israelenses agem como “colonos” com palestinos, submetendo a população a uma “carnificina”, o que o presidente Lula entende ser um “genocídio”.

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