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Governo convoca reunião de emergência no Planalto após perder comando da CPI do INSS

por Redação
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A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), convocou uma reunião de emergência entre os líderes da base do governo e do PT para discutir a perda do comando da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que investigará os descontos indevidos em aposentadorias.
O governo apostava que a presidência da CPMI ficaria com o senador Omar Aziz (PSD-AM), mas foi derrotado por estratégia da oposição, que conseguiu eleger por 17 votos a 14 o senador Carlos Viana (Podemos-MG).
Viana ainda indicou um relator da oposição, Alfredo Gaspar (União-AL). O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já havia indicado o nome do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-PB) para o posto, e também foi um dos derrotados do dia.
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Logo após o fim da reunião de instalação da CPI, Gleisi convocou os líderes do governo da Câmara e do Senado, além de lideranças do PT nas duas casas.
O governo apostava em um domínio considerável sobre a CPI, diante da boa relação com Aziz, que comandou a CPI da Covid no governo passado.
A reviravolta silenciosa foi construída pela oposição até a madrugada desta terça-feira (19) e pegou o governo desprevenido.
Poucas horas depois de a oposição no Congresso derrotar o governo na escolha da presidência e relatoria da CPMI do INSS, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, no Palácio da Alvorada.
O encontro durou cerca de 30 minutos e até a última atualização desta reportagem não constava na agenda oficial dos dois.
O senador Carlos Viana afirmou que a articulação em torno de seu nome foi “silenciosa” e capitaneada pelo PL.
Segundo ele, líderes da sigla no Congresso sondaram junto a membros do colegiado se havia apoio a uma candidatura alternativa.
A costura foi concluída, de acordo com Viana, apenas na manhã desta quarta, após a concordância da retirada da candidatura de Eduardo Girão (Novo-CE), quando a oposição teve certeza de que havia votos suficientes para derrotar o indicado de Alcolumbre com apoio do Planalto.

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