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Eduardo Bolsonaro diz ter recebido insultos e troca de número de celular após vazamento de contato

por Redação
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Eduardo Bolsonaro dá entrevista à Reuters em Washington, D.C., EUA, em 14 de agosto de 2025.
REUTERS/Jessica Koscielniak
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta segunda-feira (25) que trocou o número do celular após seu contato ter sido vazado. Segundo ele, desde então passou a receber uma série de insultos.
O parlamentar e o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram indiciados pela Polícia Federal na quarta-feira (20), por coação a autoridades responsáveis pela ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado. (Leia maia abaixo.)
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“No mesmo dia que foi publicado o relatório da @policiafederal com o meu indiciamento, COINCIDENTEMENTE, vazaram meu número de celular. Entre insultos e chacotas que passei a receber, comunico que mudei meu número”, escreveu no X.
Filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar também compartilhou capturas de tela mostrando mensagens recebidas de desconhecidos, com ofensas como “golpista” e “banana”.
Indiciamento
Segundo a Polícia Federal, Eduardo e Jair Bolsonaro buscaram atrapalhar o processo do golpe, em que o ex-presidente é réu.
A PF também aponta indícios de que os dois cometeram o crime de tentativa de abolição do Estado democrático de direito, uma vez que suas ações “buscam atingir diretamente instituições democráticas brasileiras, notadamente o Supremo Tribunal Federal e, até mesmo, o Congresso Nacional Brasileiro”.
Mensagens obtidas pela PF mostram insultos e xingamentos de Eduardo Bolsonaro ao pai
A PF teve acesso à troca de mensagens em um celular apreendido com Jair Bolsonaro. Segundo o relatório, o material demonstra que o ex-presidente fez “intensa produção e propagação de mensagens destinadas às redes sociais, em afronta à medida cautelar anteriormente imposta”.
No relatório, a PF informou que foram extraídos do celular de Jair Bolsonaro áudios e conversas com Malafaia e Eduardo Bolsonaro que haviam sido apagados.
Esses registros reforçam, segundo os investigadores, as tentativas de articulação para intimidar autoridades brasileiras e atrapalhar os inquéritos que apuram a trama golpista.
“As mensagens demonstram que as sanções articuladas dolosamente pelos investigados foram direcionadas para coagir autoridades judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF)”, escreveu a PF.
“Com a finalidade de favorecer interesse próprio, qual a seja, impedir eventual condenação criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro e demais réus, acusados pela prática dos crimes de organização Criminosa, Abolição Violenta ao Estado Democrático de Direito e golpe de Estado”, diz o documento da PF”, continua a polícia.
Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato para morar nos Estados Unidos, onde atua junto ao governo Donald Trump para pressionar contra o processo da tentativa de golpe. Nesse contexto, Trump impôs um tarifaço de 50% a produtos brasileiros.

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