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‘Companheiro Trump’ parece que gostou do ‘companheiro Lula’ e agora vão falar do que importa, diz Haddad

por Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (23) que “parece” que “companheiro Trump” gostou do “companheiro Lula” e que os dois agora devem começar a falar “do que importa”. A declaração ocorreu horas depois de o presidente dos Estados Unidos afirmar que teve uma “química excelente” com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “que pareceu um cara muito agradável”.
“Agora, parece que o companheiro Trump gostou do companheiro Lula e vão começar a conversar, falar de coisas que realmente importam, que é integração econômica, investimentos mútuos”, disse Haddad.
O encontro relâmpago na ONU
Durante a abertura da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, Trump disse que se encontrou rapidamente com Lula antes de subir à tribuna. “Eu estava entrando (no plenário), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Concordamos que nos encontraríamos na semana que vem. Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos”, relatou.
Trump seguiu com elogios: “Ele parece um cara muito legal, ele gosta de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com gente de quem eu gosto. Por 39 segundos, tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal.”
Fontes do governo brasileiro confirmaram a reunião para a próxima semana, mas não detalharam se será presencial ou remota.
Relação em crise
Será a primeira conversa direta entre os dois presidentes desde que Trump voltou à Casa Branca. O encontro deve tratar das tarifas de 50% impostas por Washington a produtos brasileiros após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
O gesto de aproximação contrasta com o clima de tensão bilateral desde julho, quando Trump anunciou o chamado tarifaço. No discurso desta terça, porém, o americano voltou a criticar o Brasil, acusando o Judiciário de “censura, repressão e perseguição a críticos políticos”.
Discurso de Trump
Na ONU, Trump falou por mais de uma hora — muito além dos 15 minutos recomendados — em tom de improviso. Exaltou seu governo, criticou a própria ONU, negou o aquecimento global e disse ter encerrado “sozinho sete guerras”. O único momento em que recebeu aplausos foi ao pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Ele também disparou críticas contra Rússia e China e voltou a sugerir que o coronavírus foi “criado” por Pequim. Sobre o clima, disse que “as energias renováveis são uma piada” e que previsões sobre aquecimento global “foram feitas por pessoas estúpidas”.

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