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Casa própria: como será o novo modelo de crédito? Quem é o público-alvo? Pode usar o FGTS? Veja perguntas e respostas

por Redação
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Governo lança programa para aumentar crédito de financiamento de imóveis à classe média
O governo federal anunciou nesta sexta-feira (10) uma nova linha de crédito para compra da casa própria com foco na classe média.
o valor máximo do imóvel financiado passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
as novas regras fazem parte do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que tem juros de até 12% ao ano, abaixo da taxa básica da economia (atualmente em 15% ao ano).
a Caixa financiar até 80% do valor do imóvel por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Antes, era até 70%.
os imóveis financiados dentro do novo modelo — que se enquadram nas regras do SFH — poderão ter recursos do FGTS utilizados como parte do pagamento.
a medida é voltada a famílias com renda acima de R$ 12 mil, faixa que estava sem acesso a crédito habitacional até agora.
O objetivo é destinar mais recursos ao financiamento imobiliário e, com isso, viabilizar a construção de mais moradias.
Tire suas dúvidas:
O que o governo anunciou?
Qual será o valor máximo do imóvel financiado?
Posso usar o FGTS para comprar um imóvel dentro do novo modelo?
Quanto do imóvel pode ser financiado pela Caixa?
Qual é o público-alvo do novo modelo de crédito?
Quantos imóveis devem ser financiados?
Quanto dinheiro o governo deve liberar?
Quando as novas regras entram em vigor?
E o que acontece após o período de transição?
O que o governo anunciou?
O governo federal anunciou uma nova linha de crédito para compra da casa própria com foco na classe média.
A medida é voltada a famílias com renda acima de R$ 12 mil, faixa que estava sem acesso a crédito habitacional até agora.
Qual será o valor máximo do imóvel financiado?
O valor máximo do imóvel financiado passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
E as novas regras fazem parte do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que tem juros de até 12% ao ano, abaixo da taxa básica da economia (atualmente em 15% ao ano).
Posso usar o FGTS para comprar um imóvel dentro do novo modelo?
Sim. Os imóveis financiados dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) podem ter recursos do FGTS usados como parte do pagamento.
O comprador poderá:
usar o saldo do FGTS para dar entrada no imóvel;
abater parte do saldo devedor ao longo do contrato;
ou amortizar parcelas do financiamento.
Antes, o limite do SFH era de R$ 1,5 milhão, e imóveis acima desse valor só podiam ser comprados pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), no qual não é permitido usar o FGTS.
Com o teto ampliado para R$ 2,25 milhões, mais famílias poderão financiar imóveis com juros menores e utilizando o fundo como apoio.
Quanto do imóvel pode ser financiado pela Caixa?
A Caixa Econômica Federal voltará a financiar até 80% do valor do imóvel por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), retomando patamar anterior a novembro de 2024.
Antes, o valor máximo financiado era de até 70%.
Qual é o público-alvo do novo modelo de crédito?
A medida é voltada a famílias com renda acima de R$ 12 mil, faixa da população que estava sem acesso a crédito habitacional.
As famílias com renda até R$ 12 mil são atendidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
Quantos imóveis devem ser financiados?
As mudanças anunciadas vão permitir que a Caixa financie 80 mil novos imóveis, segundo o governo.
Quanto dinheiro o governo deve liberar?
Com as novas regras, o governo estima que o crédito habitacional alcance R$ 111 bilhões no primeiro ano, o que representa R$ 52,4 bilhões a mais que o modelo anterior.
Desse total, R$ 36,9 bilhões devem ser liberados imediatamente.
Quando as novas regras entram em vigor?
A transição será gradual e deve começar ainda em 2025. O novo modelo terá plena vigência a partir de janeiro de 2027.
Como são as regras hoje:
65% dos recursos da poupança continuam obrigatoriamente destinados ao crédito habitacional;
20% seguem sendo retidos pelo Banco Central, como depósito compulsório;
15% permanecem livres para outras operações dos bancos.
Durante o período de transição, os depósitos compulsórios serão reduzidos de 20% para 15%, e 5% dos recursos começarão a ser aplicados nas novas regras do modelo.
E o que acontece após o período de transição?

Após o período de transição, não existirá mais a obrigação de destinar 65% dos depósitos da poupança ao crédito habitacional.
Os depósitos compulsórios no Banco Central, que hoje retêm parte desses recursos, também serão extintos.
Com isso, 100% do dinheiro aplicado na poupança poderá ser usado no crédito habitacional.
A ideia é liberar gradualmente esses valores que hoje ficam retidos no BC, por meio dos compulsórios, e ampliar a oferta de crédito imobiliário.
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