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Bets: empresas de apostas e jogos online faturaram R$ 17,4 bilhões no 1º semestre

por Redação
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Esse valor, segundo o governo, representa o total de apostas, menos os prêmios pagos, o que pode ser indicado como o gasto efetivo dos apostadores no período.

Os dados englobam as 78 empresas autorizadas pelo Ministério da Fazenda a operar no país, totalizando 182 bets (marcas).

“O nosso objetivo é, a partir de agora, fazer divulgações periódicas da atuação da SPA e da evolução do mercado de apostas de quota fixa no Brasil, cumprindo o compromisso deste governo com a transparência e, sobretudo, prestando contas à sociedade acerca das responsabilidades do Estado e dos atores privados”, afirmou Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

De acordo com o Ministério da Fazenda:

  • 17,7 milhões de brasileiros realizaram apostas nos sites e aplicativos no primeiro semestre;
  • A média de gasto por apostador ativo foi de cerca de R$ 983 por semestre ou R$ 164 por mês.
  • 71% dos apostadores são homens e 28,9% são mulheres;
  • Em relação às faixas etárias, a com mais apostadores é a de 31 a 40 anos: 27,8%.
  • Os que têm de 18 a 25 anos são 22,4%; 22,2% têm de 25 a 30 anos;
  • 16,9% dos apostadores têm entre 41 e 50 anos; 7,8% têm de 51 a 60 anos e 2,1% têm de 61 a 70 anos.

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Arrecadação federal

Desse valor total, R$ 2,1 bilhões referem-se a loterias e, o restante, cerca de R$ 2,6 bilhões, à taxação das empresas de apostas esportivas.

A norma prevê o pagamento de impostos por empresas e apostadores, bem como estabelece regras para a exploração das apostas e define a distribuição dos recursos arrecadados pelo governo com a atividade.

Segundo cálculos iniciais do Executivo, a tributação de jogos e apostas virtuais deve destinar aos cofres públicos pelo menos R$ 10 bilhões neste ano. A Receita Federal estimou que esse valor será atingido, incluindo as loterias.

Divisão de recursos

Pelo texto, a divisão dos recursos arrecadados pelo governo ficou assim:

  • 36% para o Ministério do Esporte e os comitês esportivos;
  • 28% para o Turismo;
  • 13,6% para a segurança Pública;
  • 10% para o Ministério da Educação;
  • 10% para seguridade social;
  • 1% para a saúde
  • 0,5% para entidades da sociedade civil
  • 0,5% para o Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol);
  • 0,4% para a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

Fiscalização

O Ministério da Fazenda informou que seu principal objetivo é que empresas autorizadas cumpram a regulamentação e, também, o combate ao mercado ilegal.

“A SPA chegou ao fim do primeiro semestre contabilizando 15.463 páginas retiradas do ar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), desde outubro de 2024.”, acrescentou o governo.

Além do bloqueio de sites ilegais, a SPA informou que outras frentes de enfrentamento ao mercado ilegal são o monitoramento e fiscalização das instituições do sistema financeiro e o combate à publicidade realizada por agentes operadores de apostas ilegais — contando inclusive com cooperação das principais plataformas de busca e redes sociais.

No primeiro semestre, 24 instituições financeiras e de pagamento realizaram 277 comunicações à SPA e encerraram as contas de 255 pessoas, físicas e jurídicas, em razão do envolvimento com a atividade irregular de apostas de quota fixa”, informou o Ministério da Fazenda.

Nesse período, o governo oficiou 13 instituições de pagamento, requisitando informações e notificando para o encerramento de contas. “Como resultado, foi informado o encerramento de contas de 45 empresas que operavam no mercado irregular de apostas de quota fixa”, acrescentou.

Na área da publicidade, segundo o Ministério da Fazenda, o avanço foi o acordo com o Conselho Digital do Brasil — associação brasileira fundada que congrega oito das principais empresas de tecnologia no país, como Google, Meta, TikTok, Kwai e Amazon.

“Com essa parceria, busca-se maior eficiência na derrubada da publicidade das empresas ilegais, assim como a detecção e derrubada de perfis e propagandas divulgados como se fossem conteúdos orgânicos, desrespeitando as normas. No combate à publicidade ilegal nas redes sociais, foram concluídos 120 processos, tendo como resultado a remoção de 112 páginas de influenciadores e mais 146 publicações”, concluiu.

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