Aliados de Bolsonaro pediram 3 semanas ao governo Trump para aprovar agenda anti-STF no Congresso

Vídeo mostra chegada de Bolsonaro a hospital de Brasília para realizar exames
A expectativa do núcleo bolsonarista com interlocução na Casa Branca é acompanhar a evolução da Câmara e do Senado nas próximas semanas para aprovar pautas como a PEC das Prerrogativas, anistia e mudança de foro privilegiado.
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A redução de tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump está condicionada à aprovação legislativa da anistia. Na última semana, Trump atacou o Brasil e chamou o processo contra Bolsonaro de “execução política”.
Até a aprovação ocorrer, afirmam estes bolsonaristas, eles trabalham com a continuidade da Lei Magnitsky no ministro Alexandre de Moraes e familiares. O grupo espera por mais 3 semanas.
É exatamente o tempo que antecede o julgamento de Bolsonaro no STF, marcado para começar no dia 2 de setembro pelo presidente da 1ª Turma, Cristiano Zanin. Além de Bolsonaro, serão julgados outros sete réus da trama golpista.
Com a aproximação do julgamento, bolsonaristas afirmam que, se Bolsonaro for condenado, a expectativa é de que a Magnitsky atinja a todos os ministros que votaram na primeira turma da Corte contra o ex presidente.
Bastidores do encontro com Bessent
Na semana passada, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo se reuniram com Scott Bessent, secretário do Tesouro norte-americano, no mesmo dia da reunião que foi cancelada entre Haddad e o representante dos EUA.
O encontro, segundo o blog apurou, durou cerca de uma hora. A dupla entregou um relatório sobre como os bancos não estariam cumprindo a Lei Magnistky no Brasil.
Quando acabou a reunião, Paulo Figueiredo pediu uma foto e eles toparam tirar do celular deles e conversaram internamente sobre a divulgação. Marco Rubio, do Departamento de Estado dos EUA, foi consultado e deu sinal verde. A foto foi divulgada nas redes sociais de Eduardo e Figueiredo na sexta-feira (15).
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Adriano Machado/Reuters