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Trump se reúne com Milei, promete ajuda e peso argentino sobe

por Redação

Trump discursou a jornalistas ao lado do presidente argentino Javier Milei, em encontro nos bastidores da Assembleia Geral da ONU. Além de garantir apoio, Trump elogiou Milei e prometeu respaldo total à sua reeleição.

A reunião ocorreu um dia após o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmar que todas as alternativas estavam sendo consideradas para estabilizar o país sul-americano. A gestão Milei enfrenta uma forte crise política, com efeitos negativos para a economia do país. (leia mais abaixo)

Após a reunião entre os dois líderes, o peso argentino passou a avançar mais 3% frente ao dólar, cotado a 1.364,79. O S&P Merval, principal índice acionário do país, subia 1,36% nesta tarde.

“Vamos ajudá-los. Não acho que precisem de um resgate”, disse Trump a repórteres em Nova York. “Scott está trabalhando com o país deles para que consigam boas dívidas e tudo o que é necessário para tornar a Argentina grande novamente”, acrescentou.

O presidente dos EUA também declarou apoio à reeleição de Milei, dizendo que o líder argentino precisa de mais um mandato “para completar o trabalho”.

Questionado sobre mais detalhes a respeito dos esforços dos EUA, Trump afirmou: “Estamos dando ao presidente da Argentina nosso total apoio e endosso.”

A reação dos mercados

Os ativos argentinos já haviam registrado forte alta na véspera, após a promessa de Bessent de apoio ao governo de Milei. O índice S&P Merval avançou mais de 7% na segunda-feira, enquanto o peso subiu quase 5% e os títulos internacionais em dólar também tiveram ganhos.

Nas últimas semanas, no entanto, os mercados argentinos registraram fortes perdas. Os títulos internacionais recuaram mais de 20% no ano, e o peso encostou no limite inferior da banda cambial estabelecida meses atrás.

A situação fez o Banco Central da Argentina realizar, na sexta-feira (19), sua maior venda diária de dólares em quase seis anos. A medida fez parte do uso contínuo das reservas para sustentar o peso diante da forte demanda de investidores cautelosos com a instabilidade política no país.

Na ocasião, a intervenção do banco somou US$ 678 milhões, a maior em um único dia desde outubro de 2019, elevando o total vendido entre quarta e sexta-feira para US$ 1,1 bilhão.

Reportagem em atualização.

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