O café lidera as exportações do agronegócio brasileiro para os Estados Unidos em valor, ficando atrás apenas de produtos florestais, como as madeiras, segundo dados do Ministério da Agricultura.
Em 2024, as vendas de café para os EUA somaram US$ 2 bilhões. Depois, vieram as carnes e os sucos, especialmente o de laranja, e produtos da cana, como açúcar e etanol. Veja mais abaixo.
Ao justificar a elevação da tarifa sobre o Brasil, Trump citou Jair Bolsonaro e disse ser “uma vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). (veja a íntegra do documento)
Exportadoras de carne bovina dizem que tarifa é ‘entrave’
Em nota divulgada nesta quarta, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), afirmou que “qualquer aumento de tarifa sobre produtos brasileiros representa um entrave ao comércio internacional e impacta negativamente o setor produtivo da carne bovina”.
“A Abiec reforça a importância de que questões geopolíticas não se transformem em barreiras ao abastecimento global e à garantia da segurança alimentar, especialmente em um cenário que exige cooperação e estabilidade entre os países”, diz a associação.
O presidente da Abiec, Roberto Perosa, e o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, disseram na época que a disparada das vendas aconteceu por falta de oferta de bois nos EUA em contraste com a alta demanda da população norte-americana.
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Brasil é maior fornecedor de café para os EUA
Os norte-americanos não têm produção significativa de café dentro do país e, por isso, dependem da importação.
O Brasil detém 32% do mercado norte-americano do café, seguido por Colômbia (20%), Vietnã (8%) e Honduras (7%), conforme dados de dezembro de 2024 do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês).
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