12 julho , 2025
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Ministério da Fazenda eleva para 2,5% a previsão de alta do PIB para 2025

por Redação
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As informações constam no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta sexta-feira (11). O último relatório previa uma alta de 2,4%.

🔎Vale lembrar que o boletim divulgado não reflete os indicadores desta semana. Ou seja, um possível impacto da taxação imposta aos produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não estão refletidos no parâmetro.

Em maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou em Los Angeles, nos EUA, uma política nacional de data centers que prevê a desoneração de investimentos no setor — Foto: Getty Images

Além disso, o crescimento esperado para a agropecuária foi revisado para cima, motivado pela alta nas estimativas do IBGE para a produção de milho, café, algodão e arroz para 2025.

  • Já para 2026, previsão de crescimento recuou de 2,5% para 2,4%, permanecendo em torno de 2,6% para os anos seguintes.

“A leve revisão para baixo no crescimento esperado para 2026 repercutiu a previsão de maior expansão do PIB em 2025, além da elevação na expectativa mediana de taxa de juros básica terminal até o fim deste ano. Nos anos seguintes, o crescimento esperado é de cerca de 2,6%, próximo ao potencial”, diz o boletim.

Inflação

Para a inflação, o Ministério da Fazenda revisou a projeção de 5% para 4,9% em 2025.

  • Segundo a pasta, a mudança se justifica pela inflação abaixo do esperado nos meses de maio e junho.
  • Somam-se a isso as revisões no cenário à frente devido principalmente à menor cotação projetada para o real frente ao dólar.

Segundo o Ministério da Fazenda:

Para 2026, a projeção de IPCA se manteve em 3,6%, dentro do intervalo da meta de inflação, mas ainda acima do objetivo central de 3%.

De 2027 em diante, o governo espera convergência da inflação ao centro da meta. Para o INPC de 2025, a projeção caiu de 4,9% para 4,7%, enquanto para o IGP-DI, caiu de 5,6% para 4,6%.

A pasta destaca que essas projeções “não consideram os impactos potenciais da elevação na tarifa de importação dos EUA para o Brasil de 10% para 50%”. O impacto da medida, avaliam, “deve ser concentrado em alguns setores específicos, influenciando pouco a estimativa de crescimento em 2025”.

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