31 julho , 2025
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Honda CB 650R chega por R$ 58.270, com novo câmbio amigo dos iniciantes

por Redação
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O modelo chega com o inédito sistema e-clutch, que facilita as trocas de marcha e mira diretamente na rival Yamaha MT-07, vendida por R$ 57.990. A nova geração custa R$ 5.980 a mais que a anterior — mas será que vale o investimento?

O g1 foi à pista da marca, em Indaiatuba (SP), para ter as primeiras impressões da moto. O ponto positivo é a nova tecnologia de câmbio que as rivais não possuem e abre margem para que consumidores menos experientes se aventurem no segmento de esportivas.

Por outro lado, o preço chega muito perto da Kawasaki Z900, outra naked com motor bem maior, e que custa apenas R$ 3.120 a mais.

Tecnologia de Biz em uma esportiva?

Honda CB 650R tem motor de 86,7 cv e sistema que permite trocas de marcha sem usar a alavanca de embreagem — Foto: Divulgação | Honda

Apesar das diferenças de construção, o conceito do e-clutch lembra o sistema da Honda Biz. Para entender, é preciso saber como funciona o câmbio de uma moto.

A força do motor é transmitida à roda por meio da transmissão, composta por engrenagens (marchas) e pela embreagem. A embreagem conecta o motor às marchas, permitindo a transferência de rotação.

Na CB 650R, o câmbio é semiautomático. Diferente da Biz, que não tem manete de embreagem, a CB ainda oferece essa opção. No entanto, com o e-clutch, o acionamento da embreagem pode ser feito automaticamente, dispensando o uso da manete do lado esquerdo do guidão.

O sistema utiliza sensores e atuadores eletrônicos para prever se o piloto vai subir ou reduzir a marcha.

Um dos sensores está no pedal de câmbio, que detecta o movimento do pé. Outros parâmetros também são analisados, como velocidade, rotação do motor, posição do acelerador e da marcha, entre outros.

O eixo verde é acionado manualmente, enquanto o eixo azul é acionado pelo e-clutch — Foto: Divulgação | Honda

Como funciona na prática?

Durante o teste, o sistema mostrou vantagens claras. A principal é a facilidade para arrancar sem risco de “matar” o motor, já que o sistema gerencia a embreagem eletronicamente. Isso reduz o desgaste dos componentes e aumenta a confiança do piloto.

No trânsito urbano, a expectativa é de que o sistema torne a pilotagem mais confortável, embora o g1 ainda não tenha avaliado a moto nessas condições. Em pista, a experiência é mais fluida e esportiva, permitindo ao piloto focar apenas nas trocas de marcha pelo pedal.

As trocas são suaves e sem trancos, mesmo com o acelerador aberto. Isso acontece porque o sistema também ajusta o ponto de ignição e a injeção de combustível durante as mudanças.

Para quem está acostumado com o câmbio convencional, pode haver uma curva de aprendizado e adaptação. Mas, após alguns quilômetros, o funcionamento se torna natural. Caso o piloto prefira, é possível desativar o sistema.

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Honda CB 650R — Foto: Divulgação | Honda

Desempenho e comparação com a MT-07

A CB 650R chega para disputar espaço com a Yamaha MT-07. A diferença de preço entre elas é de apenas R$ 280, mas a Yamaha não oferece o sistema e-clutch.

A naked da Honda tem motor de quatro cilindros e 649 cm³, contra 698 cm³ da rival. A potência é de 86,7 cv — 13 cv a mais que a MT-07 —, embora tenha perdido 1,7 cv em relação à geração anterior para atender à norma de emissões Promot 5.

O torque é de 5,8 kgfm, 1,1 kgfm a menos que o da Yamaha, também reduzido por exigência ambiental. Na pista, a MT-07 parece entregar acelerações mais empolgantes, graças ao torque superior.

A única ressalva fica por conta dos preços que as naked de média cilindrada, tanto de Honda quanto de Yamaha, alcançaram. Pois, por R$ 61.390, a Kawasaki oferece a Z900, naked com motor maior, que entrega 124 cv e muito mais (9,9 kgfm) torque.

Mais tecnologia e conforto

A CB 650R traz painel TFT de 5 polegadas com indicação da marcha ideal para arrancadas, evitando erros comuns. O modelo também recebeu novos faróis (os mesmos da CB 1000R), lanterna traseira redesenhada e entradas de ar laterais para ajudar na refrigeração do motor.

O banco tem novo desenho, mas mantém a altura de 81 cm, o que facilita a pilotagem para pessoas de menor estatura.

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