12 julho , 2025
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Condenado com Zambelli, hacker Delgatti pede à Justiça para cumprir pena no semiaberto

por Redação
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Em Tremembé (SP), Delgatti também convive com outros réus que ficaram conhecidos nacionalmente após crimes, como o ex-médico Abdelmassih e o empresário Thiago Brennand. Arquivo: Delgatti na CPI dos Atos Golpistas, em 2023
Geraldo Magela/Agência Senado
Condenado junto com a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o hacker Walter Delgatti Neto pediu à Justiça para progredir ao regime semiaberto. É um sistema mais leve do que o fechado, com direito a saídas temporárias, por exemplo.
Preso há dois anos, Delgatti foi transferido em fevereiro para a P2 de Tremembé (SP), onde joga futebol com Robinho e convive com outros presos que ficaram conhecidos nacionalmente após crimes, como o ex-médico Abdelmassih e o empresário Thiago Brennand.
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O pedido de Delgatti foi feito nesta segunda-feira (7) e não há prazo para que seja analisado.
A defesa aponta como argumentos para o pedido o cumprimento de 20% da pena de 8 anos e 3 meses e “ótimo comportamento carcerário, o que demonstra compromisso com o processo de readaptação e ressocialização”, que são requisitos necessários para a progressão de regime.
Ao g1, o advogado Ariovaldo Moreira afirmou que um dos objetivos de Delgatti é concluir a faculdade de Direito. O defensor afirmou ainda que o preso está matriculado em curso de qualificação profissional em almoxarife e aguarda vaga de emprego para trabalhar na cadeia.
STF condena Carla Zambelli e Walter Delgatti por invasão aos sistemas do CNJ
Invasão do CNJ
De acordo com a acusação da PGR, a invasão do CNJ foi feita em janeiro de 2023 com o objetivo de tirar a credibilidade do Judiciário e reforçar questionamentos à eleição de 2022.
Com o fim dos recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) em junho, a prisão deixou de ser preventiva e o hacker passou a cumprir pena.
Delgatti foi condenado pelo Supremo a 8 anos e 3 meses de prisão por invadir o sistema do CNJ e inserir documentos falsos, como uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes “assinada” por ele mesmo.
Já Zambelli está foragida na Itália, teve o nome incluído na lista da difusão vermelha da Interpol é alvo de um pedido de extradição feito pelo governo brasileiro, que quer trazê-la de volta para também cumprir pena no Brasil.
Ela foi acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser a mentora desse crime. Ela foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato. Atualmente, ela está de licença da Câmara, até que os deputados analisem o seu caso.
Antes de ser preso pela invasão do CNJ, Delgatti já tinha sido condenado em primeira instância a 20 anos de prisão por hackear autoridades públicas da antiga Operação Lava Jato.
Nesse caso, investigado na Operação Spoofing, o hacker responde em liberdade porque ainda há recursos pendentes na segunda instância da Justiça Federal em Brasília.
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