Boletim de Greve.
Bambuí/MG, 26 de junho de 2025
– No terceiro dia de greve geral, a mobilização dos servidores municipais de Bambuí ganhou ainda mais força e protagonismo. Confira os principais destaques:
Concentração em frente à Prefeitura.
- – Logo ao amanhecer, centenas de servidores reforçaram o protesto no Paço Municipal, mantendo a pressão por negociação justa e respeito ao serviço público.
- Negociação por ofício avança… quase!
– Dois dos três pontos de pauta já estavam alinhados.
– Restava apenas o item do vale-alimentação, sobre o qual a Prefeitura pedia prazo maior ou índice menor.
Prefeitura encerra diálogo e desrespeita representação legal.
– Em ofício enviado ontem, o Executivo anunciou o fim das negociações com o Sintram, informando que só trataria diretamente com “dois servidores”, excluindo os representantes legais – clara afronta à legislação trabalhista e ao Estatuto do Sindicato.
- Prioridades trocadas: supermercado em vez de servidores.
– Enquanto ignora os grevistas, o prefeito Firmino Júnior participou da inauguração de um supermercado. Em resposta, os servidores realizaram manifestação em frente ao estabelecimento, cobrando valorização.
- Caminhada de apoio popular.
– Percurso pelas principais ruas da cidade, com adesão espontânea da população. – Munícipes aplaudiram o movimento e pediram a saída de Firmino Júnior da Prefeitura.
- Panfletagem e bandeiraço na Praça Coronel Torres.
– Novamente, material informativo reforçou a verdade sobre o desmonte: hoje, há mais contratados (sob pressão) do que servidores efetivos em várias secretarias.
- Dissídio coletivo acionado.
– Foi protocolado pedido de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho, obrigando o Município a sentar-se “cara a cara” com o Sintram, sob mediação de desembargador.
Prefeito pressiona diretores das escolas.
→ O Prefeito Firmino Junior se reuniu, no fim da tarde, com todos os diretores de escolas, intimidando-os para que pressionem os grevistas a voltarem para as escolas.
- Greve segue firme, desmentindo as narrativas oficiais.
– A Prefeitura insiste em afirmar que as escolas “retornam ao normal”. Na prática, turmas estão sendo ocupadas por contratados intimidados, em manobra para mascarar o colapso real.
“O prefeito insiste em jogar cortinas de fumaça, mas as ruas mostram a verdade: nossa greve é legítima, pacífica e tem o apoio da população. Seguiremos até a revogação da LC 001/2025 e a garantia de direitos”, afirma Marco Aurélio Gomes, presidente do Sintram.
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Fonte: Coordenador de Comunicação – Sintram