Para Vítor Costa, o quadro atual é inaceitável: servidores que são a linha de frente na defesa do meio ambiente estão com os salários congelados há mais de 11 anos, enfrentam sobrecarga de trabalho e exercem suas funções em condições cada vez mais precárias. Em alguns casos, 12 profissionais precisam atender até 70 municípios, enquanto em outras regiões apenas três fiscais são responsáveis pela fiscalização de dezenas de cidades e empreendimento.
“Essa situação é insustentável. O governo Zema se recusa a abrir concursos públicos, o que precariza ainda mais os serviços, sobrecarrega os trabalhadores e enfraquece a fiscalização ambiental. O resultado disso é o avanço do desmatamento, a destruição de veredas e outras violações graves que colocam em risco o futuro de Minas”, afirmou o vereador.
Na Câmara de Divinópolis, Vítor Costa recebeu servidores do SISEMA, manifestou publicamente apoio à greve e apresentou uma carta de solidariedade durante seu discurso na tribuna. Além disso, enviou ofícios ao SINDSEMA e à ARSAE, reforçando o compromisso com as reivindicações da categoria.
No documento, o parlamentar expôs números que revelam o colapso da estrutura do setor: atualmente, são apenas 1.353 servidores em todo o Estado, contra cerca de 2.400 em 2016. A defasagem salarial já ultrapassa 80%, e concursos públicos não são realizados desde 2013.
Vítor Costa ressaltou ainda que a luta dos servidores vai além da pauta trabalhista. Segundo ele, trata-se de defender o meio ambiente, a sustentabilidade e a imagem do Brasil diante do mundo, especialmente neste momento em que o país se prepara para sediar a COP 30.
“Esses profissionais são fundamentais para a preservação dos nossos recursos naturais e para garantir qualidade de vida às próximas gerações. Valorizar o servidor ambiental é valorizar o futuro de Minas e do Brasil. Meu mandato está inteiramente à disposição para fortalecer essa causa”, concluiu.
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Redação: Gilberto Cruz