“Pode haver uma distribuição ou um dividendo para o povo de nosso país, eu diria que para as pessoas de renda média e baixa, poderíamos fazer um dividendo”, afirmou Trump a jornalistas antes de embarcar no Air Force One, após deixar seu clube de golfe em Nova Jersey.
O presidente Donald Trump — Foto: Jim Watson/AFP
O novo capítulo do tarifaço
Na semana passada, Trump assinou uma ordem executiva que marcou um novo capítulo do tarifaço para o mundo.
Depois, entre os mais taxados, vem a Síria (41%), seguida por Laos e Mianmar (Birmânia), ambos com taxas de 40%. Já os menos afetados foram o Reino Unido e as Ilhas Malvinas — os únicos até agora com taxas de 10%.
Segundo a Casa Branca, a taxa de 50% contra o Brasil foi adotada em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”.
O anúncio oficializa o percentual mencionado pelo republicano em carta enviada a Lula neste mês e afirma que a ordem executiva foi motivada por ações que “prejudicam empresas americanas e os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”, além de afetar a política externa e a economia do país.
*Com informações da agência de notícias Reuters