Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (4) mostram as variações entre os nomes mais populares do Brasil nas últimas décadas. Enquanto “José” — o nome masculino mais popular — registrou uma queda de 23,47% em novos registros, “Maria” teve um crescimento de 21,42%. O levantamento aponta ainda as novas tendências de popularidade no Brasil.
Os números apontam que há mais de 12 milhões de “Marias” e 5 milhões de “Josés” no Brasil. Mais de 6% dos brasileiros têm o primeiro nome “Maria”, e 2,54% têm o nome começando com “José”. Clique aqui para ver a lista.
O número de pessoas chamadas “José” caiu de 306.003 em 2010 para 234.198 em 2022. Já as “Marias” passaram de 1.038.773 para 1.261.268.
A perda de popularidade não se restringe a “José”. Nomes masculinos populares registraram quedas ainda mais acentuadas no número de registros por década.
O nome “Carlos”, por exemplo, teve a maior diminuição percentual, registrando uma queda de 39,8% (de 244.401 para 146.905). “Francisco” e “Antônio” seguem a mesma tendência, com queda de 38,8% e $26,9%, respectivamente.
O nome “Lucas” apresentou uma redução de 35,8% em seus registros, e “Gabriel” teve uma queda de 39,22%.
Ainda que a maioria dos nomes considerados populares esteja em declínio, alguns resistem à tendência ou até registraram crescimento na última década.
Entre os nomes masculinos, “João” é um dos mais estáveis, com um crescimento de 1,67% em seus registros (de 709.119 para 720.923). O destaque positivo fica com Pedro, com aumento de 24,4% no número de registros (de 385.409 para 479.410).
Entre os femininos, enquanto Júlia registrou uma queda de 0,13% (de 228.844 para 228.543), nomes como Ana mantiveram um grande volume, com 893.009 registros na última década, um crescimento de 8,7%.