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Moraes determina que a AGU tome providências sobre extradição de Zambelli

por Jornalismo
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira (31) que a Advocacia-Geral da União (AGU) acompanhe e tome providências sobre a extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para o Brasil.
A deputada, que tem cidadania italiana, foi presa em Roma nesta terça-feira (29) pela polícia da Itália. Ela tinha fugido para o país europeu depois de ter sido condenada pelo STF a 10 anos de prisão no caso da invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes, passou pelos Estados Unidos.
Carlo Zambelli será apresentada à Justiça da Itália na sexta-feira
A partir de agora, a órgão do governo brasileiro vai acompanhar o processo e pode informar, na tramitação da ação penal, sobre o andamento da extradição.
“Considerando a comunicação da prisão da ré condenada Carla Zambelli Salgado de Oliveira na República Italiana, oficie-se à Advocacia-Geral da União para que acompanhe e adote as providências cabíveis e necessárias relacionadas ao processo de extradição da ré”, pontuou Moraes.
O Brasil já deu entrada formal no pedido de extradição da deputada para que ela cumpra a pena de prisão em solo brasileiro.
O advogado de Carla Zambelli declarou que vai trabalhar para que ela não seja extraditada.
Caso o pedido de extradição seja aceito, Zambelli disse ainda que vai pedir para cumprir pena na Itália. Segundo advogados consultados por ela e autoridades brasileiras, esse é um processo longo, que deve durar de seis meses a um ano e meio.
Foto de arquivo: a deputada federal Carla Zambelli (PL- SP) participa uma coletiva de imprensa na sede de seu partido no bairro de Moema, na zona sul da cidade de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 15 de maio de 2025
NINO CIRENZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Audiência de custódia
A deputada passa nesta sexta (1º) por um audiência de custódia na Itália. Carla Zambelli está detida, no presídio feminino de Rebibbia, a meia hora do centro de Roma.
No procedimento, a Justiça local poderá relaxar a detenção ou dar prosseguimento ao pedido de extradição feito pelo Brasil.
A Itália pode extraditar seus cidadãos com base em tratados bilaterais ou internacionais. No caso do Brasil, há precedente.
Em 2015, a Justiça italiana autorizou a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato – que também tem dupla cidadania.
Ele tinha fugido para a Itália depois de ser condenado no processo do Mensalão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

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