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Ministros do STF fazem alerta sobre chantagem e veem risco maior para Bolsonaro após sanções dos EUA

por Jornalismo
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A sessão desta sexta-feira (1º) do Supremo Tribunal Federal (STF), a primeira após a aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, teve uma série de recados e, principalmente, um alerta.
Os ataques e ameaças extrapolam o judiciário e também alcançam os presidentes das duas Casas do Congresso: Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado). Para os ministros, há um movimento claro de chantagem para pressionar o Legislativo a aprovar medidas de anistia para Jair Bolsonaro e outros envolvidos na tentativa de golpe.
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Os ministros também chamaram atenção para um processo de coação e deixaram muito claro que se trata de “traidores da pátria” que estão nos EUA, comparam também esses atores que estão lá fora a milicianos, uma tônica no discurso que o blog já havia antecipado.
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Nesta sexta, os ministros deixaram isso claro, chamando de organização criminosa, miliciana, atuando no exterior e traindo o Brasil e a soberania nacional em busca de interesses próprios.
Moraes durante reabertura do STF
Antonio Augusto/STF
Sem citar o nome de Eduardo Bolsonaro, o ministro Gilmar Mendes afirmou que o deputado e filho de Bolsonaro cometeu o que ele chamou de um verdadeiro ato de lesa-pátria após fugir ‘covardemente’ do país.
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Também sem citar Eduardo, Alexandre de Moraes chamou as ameaças nas redes de “organização miliciana” e disse que vai ignorar as sanções aplicadas a ele por Trump.
Nos discursos, os ministros também deixam muito claro o que eles pensam sobre o processo do golpe. É um golpe continuado, não vai mudar nada o curso do julgamento, já previsto para o segundo semestre e, pior, pode agravar a situação do ex-presidente Bolsonaro, que agora corre risco de ser condenado por coação, assim como o seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro.

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