(CORREÇÃO: O governo errou ao informar que o Japão retirou totalmente o embargo às importações de frango do Brasil. O país continua restringindo os municípios de Montenegro, Campinápolis e Santo Antônio da Barra. Assim, o número correto de países sem restrições totais é 16, e não 17, como publicado anteriormente. A informação foi corrigida pelo Ministério da Agricultura às 10h desta quarta-feira, 25).
São eles: Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.
A expectativa do governo era de que, a partir dali, os países que criaram algum tipo de bloqueio ao frango, começassem a retirar ou flexibilizar essas restrições.
Brasil se declara livre da gripe aviária
Como ficam os embargos
A China, maior comprador, continua com embargo para todos os estados. O governo negocia que ele passe a ser limitado à área de Montenegro.
A União Europeia, sétimo maior cliente do Brasil, também mantém o bloqueio total, assim como outros 14 países. Em 19, a restrição se limita aos produtos do Rio Grande do Sul. E em outros três, à região de Montenegro.
O governo informou ainda sete países têm embargos limitados “à zona”. O g1 questionou o ministério para esclarecer qual é a abrangência dessa categoria e aguarda retorno.
Até então, o país asiático tinha imposto restrições locais, às cidades de Montenegro, Santo Antônio da Barra (GO) e Campinápolis (MT). As duas últimas tiveram casos recentes de gripe aviária em criações domésticas de galinhas.
Entre outros grandes compradores do frango brasileiro, o Iraque derrubou as barreiras e a Coreia do Sul passou a limitar as compras da região de Montenegro.
Frango em números — Foto: Arte g1