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Foram emplacadas 87.424 unidades da picape em todo o país durante os oito primeiros meses do ano. O vice-líder, Volkswagen Polo, emplacou 83.061 unidades, reduzindo a diferença entre a dupla para 4.363 veículos — ante 5.437 veículos no mês passado.
Veja a lista de mais vendidos de 2025 até agosto.
- Fiat Strada: 87.424 unidades;
- Volkswagen Polo: 83.061 unidades;
- Fiat Argo: 64.528 unidades;
- Volkswagen T-Cross: 61.252 unidades;
- Hyundai HB20: 49.980 unidades;
- Fiat Mobi: 48.374 unidades;
- Chevrolet Onix: 47.893 unidades;
- Hyundai Creta: 45.680 unidades;
- Toyota Corolla Cross: 44.692 unidades;
- Honda HR-V: 40.113 unidades.
Vendas em agosto
Em agosto, a liderança segue com o Polo, por uma vantagem de apenas 1.075 carros. Este é o quinto mês seguido com o hatch da VW em primeiro lugar, acirrando a briga pela liderança.
Veja abaixo a lista de agosto.
- Volkswagen Polo: 12.908 unidades;
- Fiat Strada: 11.833 unidades;
- Fiat Argo: 10.097 unidades;
- Toyota Corolla Cross: 7.737 unidades;
- Volkswagen T-Cross: 7.702 unidades;
- Hyundai HB20: 7.590 unidades;
- Fiat Mobi: 7.045 unidades;
- Hyundai Creta: 6.649 unidades;
- Chevrolet Onix: 5.815 unidades;
- Volkswagen Saveiro: 5.358 unidades.
“Agosto teve dois dias úteis a menos que julho, o que, naturalmente, pesa no comparativo mensal. O que nos anima é a aceleração da média diária e o fato de termos o melhor agosto desde 2013 e o melhor acumulado desde 2014, o que pode indicar que as nossas projeções se concretizarão até o fim deste ano”, diz Arcelio Junior, Presidente da Fenabrave.
“O que pode alterar o resultado é o desaquecimento da economia e as altas taxas de juros, que provocam a desaceleração do crédito para o nosso setor”, pondera o Presidente da Fenabrave.
Brasil supera 1,5 milhão de veículos novos emplacadados
Os brasileiros compraram 1.576.106 veículos novos entre janeiro a agosto de 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma alta de 3,17% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1.527.715 veículos novos.
Veja abaixo os resultados por segmento.
- 1.232.600 emplacamentos durante os primeiros oito meses de 2025, aumento de 2,91% contra 2024.
- 172.280 emplacamentos em agosto, queda de 5,22% contra julho;
- Comparado a agosto de 2024, houve aumento de 0,78% (170.950 unidades).
- 343.506 emplacamentos durante os primeiros oito meses de 2025, aumento de 4,09% contra 2024.
- 42.210 emplacamentos em agosto, queda de 12,48% contra julho;
- Comparado a agosto de 2024, houve queda de 19,22% (52.253 unidades).
- 91.189 emplacamentos durante os primeiros oito meses de 2025, queda de 3,59% contra 2024.
- 10.858 emplacamentos em agosto, queda de 17,75% contra julho;
- Comparado a agosto de 2024, houve queda de 23,18% (14.134 unidades).
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 3,17% de janeiro a agosto de 2025 na comparação com os primeiros oito meses de 2024.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é a mesma da divulgada em julho, que é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
- Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);
- Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);
- Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A redução na projeção de crescimento para 2025 está relacionada com preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
A entidade acredita que a economia gerada pelas novas normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, tem retardado o processo de renovação da frota.
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável pelas projeções macroeconômicas da Fenabrave, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação.
“Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse Fernandez.
No cenário nacional, Tereza avalia que a estabilidade nas projeções para 2025 está relacionada ao encarecimento do crédito, resultado da elevação dos juros e dos desequilíbrios nas contas públicas.
“A inflação continuará pressionada, mesmo com a desaceleração observada nos últimos dois meses. Os juros estão muito altos — todos que atuam com crédito no setor percebem isso. Mas o grande problema do Brasil é o déficit fiscal”, aponta a consultora.
No entanto, a Federação voltou a destacar o Marco Legal de Garantias como um instrumento que ajuda a evitar que o crédito seja totalmente comprometido pela elevação dos juros.
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