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Dólar oscila, após dados de inflação ao consumidor dos EUA; Ibovespa sobe

por Redação

Na véspera, a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) divulgada pelo Departamento de Trabalho dos EUA registrou uma alta moderada em setembro. Ambos os indicadores são utilizados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para determinar a condução da política monetária na maior economia do mundo.

Além disso, o início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos também fica sob os holofotes. Nesta quarta-feira, grandes empresas do mercado financeiro divulgam resultados.

Já no cenário doméstico, as atenções ficam com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístiva (IBGE). O quadro fiscal também segue na mira, conforme o mercado aguarda por medidas que possam melhorar as contas públicas do Brasil.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, opera em alta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar acumula alta de quase 28% em 2024

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Dólar

Às 14h15, o dólar operava em alta de 0,06%, cotado a R$ 6,0496. Na mínima do dia, foi a R$ 6,0114. Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,85%, cotada a R$ 6,0458.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,92% na semana;
  • recuo de 2,17% no mês e no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,40%, aos 120.967 pontos.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,25%, aos 119.299 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,13% na semana;
  • perdas de 1,06% no mês e no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

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O que está mexendo com os mercados?

A inflação dos Estados Unidos e seus possíveis efeitos na condução de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) continuam a fazer preço nos mercados financeiros nesta quarta-feira (15).

Segundo divulgado pelo Departamento de Trabalho norte-americano nesta quarta-feira, a inflação ao consumidor dos EUA subiu um pouco mais do que o esperado em dezembro, em meio aos custos mais altos dos produtos de energia. O indicador avançou 0,4% no mês, acima do projetado pelo mercado, de 0,3%. Em 12 meses, no entanto, ficou em 2,9%, em linha com o esperado.

Na véspera, o Departamento do Trabalho dos EUA indicou que o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,2% em dezembro, após um aumento revisado de 0,4% em novembro. Em 12 meses, o índice avançou 3,3%.

Os dados reforçam a perspectiva de que o Fed deve fazer menos cortes de juros neste ano. Juros mais altos nos EUA aumentam a rentabilidade dos títulos públicos do país, considerados os mais seguros do mundo, e podem valorizar o dólar frente a outras moedas, incluindo o real.

O novo presidente dos EUA promete uma agenda protecionista, priorizando a atividade interna e limitando a concorrência estrangeira. Isso pode pressionar a inflação e impedir novos cortes de juros pelo Fed.

Além disso, o início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos também fica no radar. Nesta quarta-feira, serão divulgados os resultados da BlackRock, Citigroup, Goldman Sachs, J.P. Morgan e Wells Fargo.

Na agenda brasileira, o destaque fica com os dados da PMS de novembro, divulgada pelo IBGE. Segundo o órgão, o setor apresentou uma retração mais forte do que o esperado em novembro, mas ainda deve ter encerrado 2024 com desempenho positivo.

O volume de serviços caiu 0,9% no mês, contra expectativa de recuo de 0,3%. Essa foi a retração mais intensa no ano até então.

Lula vetou trechos que, segundo o governo, impactariam o resultado primário das contas públicas, buscando equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos. Esses trechos serão analisados novamente pelo Congresso, que pode restaurá-los se atingir um número mínimo de votos.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos estados, permitindo a redução dos juros, o alongamento da dívida e o uso de ativos para abater débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país”, afirmou o governo.

O ministro também admitiu que o governo teve problemas de comunicação no último ano.

“Nós tivemos um problema grave de comunicação. Precisamos nos comunicar melhor. O mercado está muito sensível no mundo inteiro. Não é uma situação normal que o mundo está vivendo e essa é outra parte da história”, afirmou.

* Com informações da agência de notícias Reuters

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