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Dólar cai e fecha a R$ 5,38 após sanção dos EUA contra a Rússia; Ibovespa sobe

por Redação
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▶️ Em meio às incertezas sobre o “shutdown” nos EUA e a falta de novos indicadores de atividade, os investidores avaliam os balanços corporativos e aguardam desdobramentos nas conversas entre Trump e o líder chinês, Xi Jinping.

▶️ O Ministério do Comércio da China informou que o vice-primeiro-ministro He Lifeng se reunirá com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, na Malásia, a partir desta sexta-feira (24). As discussões sobre comércio e economia devem se estender até segunda-feira (27).

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

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💲Dólar

  • Acumulado da semana: -0,35%;
  • Acumulado do mês: +1,19%;
  • Acumulado do ano: -12,84%.

📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: +1,62%;
  • Acumulado do mês: -0,35%;
  • Acumulado do ano: +21,15%.

Lula na Ásia

Em declaração à imprensa, Lula reafirmou sua intenção de disputar um quarto mandato em 2026 e defendeu o fortalecimento do multilateralismo nas relações internacionais, criticando o protecionismo e propondo o uso de moedas locais no comércio entre países.

“Eu quero lhe dizer que eu vou completar 80 anos, mas pode ter certeza que eu estou com a mesma energia de quando eu tinha 30 anos de idade. E vou disputar um quarto mandato no Brasil”, declarou.

A agenda asiática de Lula tem como foco a ampliação das exportações brasileiras, especialmente de proteína animal, além do fortalecimento de parcerias ambientais e diplomáticas com países do Sudeste Asiático.

Nesta sexta-feira (24), o presidente segue para a Malásia, onde participará da Cúpula da ASEAN, evento que reúne líderes de dez países da região para discutir cooperação econômica e estabilidade regional.

A expectativa agora gira em torno de um possível encontro entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a cúpula.

Fontes dos dois governos indicam que há disposição para a reunião, prevista para domingo (26), caso as agendas coincidam.

Se confirmada, será a primeira conversa presencial entre os dois desde o início da crise provocada pelas tarifas americanas sobre produtos brasileiros.

Encontro Lula-Trump

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos confirmaram que o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump ocorrerá no próximo domingo, durante a abertura da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia.

A reunião está sendo organizada pelos ministérios das Relações Exteriores dos dois países.

  • Cerca de duas semanas atrás, Lula e Trump já haviam conversado por telefone por aproximadamente 30 minutos.
  • O telefonema foi seguido, na última quinta-feira, por uma reunião em Washington entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

Em ambas as ocasiões, o foco principal foi a pauta econômica. O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, não foi mencionado.

Autoridades em Brasília avaliam que o encontro pode marcar o início de uma nova fase na relação entre os dois países, com potencial para destravar negociações comerciais e fortalecer o diálogo político.

A expectativa é que ambos demonstrem disposição para superar a pior crise em mais de dois séculos de relações bilaterais.

EUA em paralisação pelo 23º dia

A paralisação do governo dos Estados Unidos chegou ao 23º dia nesta quinta-feira, sem sinais de resolução.

O Senado se prepara para votar um projeto de lei proposto pelos republicanos, chamado “Shutdown Fairness Act”, que prevê o pagamento de funcionários considerados essenciais, como militares, agentes de fronteira e controladores de tráfego aéreo — todos obrigados a continuar trabalhando mesmo sem remuneração durante o bloqueio orçamentário.

A proposta, no entanto, enfrenta resistência dos democratas, que argumentam que o governo Trump não deve decidir quem merece ou não receber salário. Eles defendem uma medida alternativa que garanta o pagamento a todos os servidores federais, embora não esteja claro se o Senado, controlado pelos republicanos, aceitará discutir essa proposta.

Enquanto isso, o impasse político continua. Na quarta-feira (22), os democratas bloquearam pela 12ª vez uma proposta republicana de financiamento temporário para reabrir o governo. Eles condicionam o fim do bloqueio à inclusão de medidas que renovem subsídios do Affordable Care Act e revertam cortes no Medicaid.

Em meio à tensão, o senador democrata Jeff Merkley discursou por mais de 22 horas no plenário, criticando o presidente Donald Trump por planejar uma viagem à Ásia durante a paralisação. A crise já afeta mais de 750 mil servidores, muitos dos quais estão sem trabalhar ou atuando sem receber.

Com o presidente prestes a viajar para a Ásia, cresce a percepção de que o fim da paralisação ainda está distante.

Petróleo sobe com sanções à Russia

Os futuros do petróleo Brent subiam 4,65% por volta das 9h25 (horário de Brasília), para US$ 65,53 por barril. Já o petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA avançava 5%, para US$ 61,49.

Os EUA disseram que estavam preparados para tomar outras medidas, pois pediram a Moscou que concordasse imediatamente com um cessar-fogo na Ucrânia.

Além disso, a Grã-Bretanha sancionou a Rosneft e a Lukoil na semana passada. Já os países da UE aprovaram um 19º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui a proibição das importações de GNL russo.

Bolsas globais

Em Wall Street, os mercados fecharam em alta diante do encontro cada vez mais certo entre Donald Trump e Xi Jinping na próxima semana. A divulgação de balanços financeiros também ficou no foco dos investidores.

O índice Dow Jones avançou 0,31%, aos 46.734,61 pontos. O S&P 500 subiu 0,57%, aos 6.737,91 pontos, enquanto o Nasdaq Composite teve ganhos de 0,89%, aos 22.941,80 pontos.

As bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas por ganhos no setor de energia após novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia. Os investidores também acompanharam os resultados financeiros de empresas da região, avaliando a saúde corporativa em meio a um cenário global ainda instável.

O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,37%. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,67%, enquanto o DAX, em Frankfurt, teve alta de 0,23%. O CAC 40, em Paris, também subiu 0,23%, e o FTSE MIB, em Milão, ganhou 0,41%. Em Madri, o IBEX 35 teve leve alta de 0,07%, e em Lisboa, o PSI20 avançou 0,58%.

Já os mercados asiáticos fecharam com desempenho misto. As bolsas da China e de Hong Kong registraram leves altas, impulsionadas por ações do setor financeiro, enquanto os investidores aguardam o comunicado oficial após a sessão plenária do Partido Comunista em Pequim.

No fechamento, o índice de Xangai subiu 0,22%, e o CSI300 avançou 0,30%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,72%. Já em Tóquio, o Nikkei caiu 1,35%. O Kospi, em Seul, recuou 0,98%, e o Taiex, em Taiwan, perdeu 0,42%. Em Cingapura, o Straits Times subiu 0,36%.

Funcionário de banco em Jacarta, na Indonésia, conta notas de dólar, em 10 de abril de 2025. — Foto: Tatan Syuflana/ AP

*Com informações da agência de notícias Reuters.

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