Índice
Essa é a menor taxa de desemprego da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em agosto, a taxa caiu 0,4 ponto percentual, de 5,6%. No mesmo período de 2024, o índice era de 6,1%.
Com esses resultados, o número de desocupados caiu 7,2% em relação ao trimestre anterior, totalizando 5,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, a redução foi de 14,9%, o que representa 988 mil pessoas a menos nessa condição.
No trimestre encerrado em novembro, a população ocupada cresceu 0,6% e foi estimada em 103 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica. Na comparação anual, o aumento foi de 1,1%, o equivalente a mais 1,1 milhão de trabalhadores.
O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 59%, o maior da série histórica. O avanço foi de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado ficou estatisticamente estável (58,8%).
Já o número de pessoas na força de trabalho, que inclui ocupados e desempregados, somou 108,7 milhões. Já a população fora da força foi estimada em 66 milhões, sem variação em relação ao período anterior.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 5,2%
- População desocupada: 5,6 milhões de pessoas
- População ocupada: 103 milhões
- População fora da força de trabalho: 66 milhões
- População desalentada: 2,6 milhões
- Empregados no setor privado: 53 milhões
- Empregados com carteira assinada: 39,4 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,6 milhões
- Empregados no setor público: 13,1 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 26 milhões
- Trabalhadores informais: 38,8 milhões
- Taxa de informalidade: 37,7%
Carteira assinada bate recorde
Com o total de ocupados em níveis históricos, o IBGE registrou novo recorde no número de empregados com carteira assinada. O total chegou a 39,4 milhões, o maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Em relação ao trimestre anterior, o número permaneceu estável. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 2,6%, com a inclusão de cerca de 1 milhão de pessoas.
Já o número de empregados sem carteira assinada foi de 13,6 milhões. Na comparação trimestral, o total ficou estável. Em relação a 2024, houve queda de 3,4%, o equivalente a 486 mil pessoas a menos.
A taxa de subutilização — que reúne desempregados, pessoas que gostariam de trabalhar mais horas e aquelas que desistiram de procurar trabalho — segue em queda. Atualmente, 15,4 milhões de pessoas estão nessa condição, o que corresponde a uma taxa de 13,5%, o menor nível da série histórica.
Por fim, a população desalentada recuou para 2,6 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015. O resultado ficou estável na comparação trimestral, mas representa queda de 12,9% em relação ao mesmo período de 2024.
Rendimento recorde
O rendimento real habitual teve alta de 1,8% frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.574. Na comparação anual, o crescimento foi de 4,5%.
Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 363,7 bilhões, também um novo recorde. O resultado teve ganho de 2,5% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Carteira de trabalho — Foto: Divulgação / PMMC

Entenda como o desemprego é calculado no Brasil