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Correios: Parcerias para reestruturação, Caixa demonstra interesse | G1

por Redação
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O ministro também confirmou que o Tesouro Nacional define na sexta-feira (19) a concessão de um aval (garantia) a um empréstimo bancário de R$ 12 bilhões aos Correios, que passam por forte crise e aumento do rombo financeiro.

O órgão avisou que não daria garantia em empréstimos com juros acima de 120% do CDI.

“Quando você olha para o mundo desenvolvido, mesmo nos países mais liberais, os serviços postais são estatais. Pois tem de garantir a universalização. Empresas privadas pegam o file mignon. Precisa reconhecer que é um tipo de serviço que não se paga. Em função disso, maioria das empresas agrega outros serviços”, disse Haddad a jornalistas.

JN tem acesso a documentos que mostram que direção dos Correios foi alertada há dois anos de que corria risco de ficar sem dinheiro — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Segundo ele, a chamada “capilaridade” dos Correios, ou seja, sua forte presença nos municípios de todo o país, tem despertado a atenção de empresas, como a Caixa Econômica Federal.

“O presidente [Lula] disse que, enquanto for presidente não privatiza, mas que está aberto a parcerias. Correios vão explorar vários caminhos, entre elas possibilidade de parceria com empresas públicas ou privadas”, acrescentou Haddad.

Perguntado se os Correios podem se tornar uma empresa de economia mista, ou seja, vender parte de sua composição societária ao setor privado, Haddad afirmou que as possibilidades estão abertas para os correios se reestruturarem de buscarem as parcerias necessárias.

“Pode ser de várias formas, mas vejo como promissor o caminho de uma parceria, inclusive estatal. Até a Caixa está estudando porque a capilaridade dos Correios interessa”, concluiu o ministro.

Lula nega privatização

“Enquanto eu for presidente não vai ter privatização. Pode ter construção junto com empresas. Enquanto eu estiver na presidência não vai ter privatização dessas empresas, pode ter parceria, economia mista, mas privatização não vai ter”, destacou.

O petista avaliou que as dificuldades financeiras da empresa podem ser resultado de uma “gestão equivocada”. Lula deu a declaração durante um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

Nas últimas semanas, o governo passou a discutir um plano de socorro aos Correios, que poderia envolver um aporte (transferência direta de recursos) para a estatal ou empréstimo de bancos com garantia do Tesouro (seguro caso Correios não paguem a dívida).

Lula lamentou a crise financeira da empresa, considerando a importância dos Correios para o país.

“Uma empresa pública não pode ser a rainha do prejuízo. Trocamos o presidente dos Correios, chamamos a ministra Esther e Rui, colocamos alguém com muita expertise e responsabilidade e vamos tomar medidas que tivermos que tomar, mudar todos os cargos que tivermos que mudar e colocar pessoa com competência”, disse o petista.

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