Brasil tem 12 milhões vivendo em unidades de conservação; metade é inabitada

Brasil tem 12 milhões vivendo em unidades de conservação; metade é inabitada

🌳As unidades de conservação incluem florestas nacionais, áreas de proteção ambiental, reservas biológicas e outras. São divididas entre as de proteção integral, com mais restrições à presença humana, e as de uso sustentável (leia mais abaixo).

🌳O Brasil tem no total 2.365 unidades de conservação. Dessas, 1.227, ou 52%, são inabitadas, segundo o IBGE.

Quase a totalidade desses 12 milhões (99%) vivem em áreas de uso sustentável, que são menos restritivas à ocupação humana, como áreas de proteção ambiental – a cidade de Brasília está em uma dessas, por exemplo – e reservas extrativistas.

Nas áreas de proteção integral (como reservas biológicas, parques nacionais, estaduais e municipais e estações ecológicas, refúgios da vida silvestre monumentos naturais), onde a presença de pessoas é mais regulada, vivem 132 mil brasileiros . Estão nesse grupo, por exemplo, indígenas e quilombolas, que têm uma presença maior em unidades de conservação do que outros grupos (veja abaixo).

O fato de morarem em unidades de proteção integral não significa que essas pessoas estão em situação irregular.

1 em 4 moradores do DF está em unidade de conservação

O Distrito Federal é a unidade da federação em que proporcionalmente mais gente vive em áreas de proteção ambienta: 39%, ou um em cada quatro habitantes (veja os totais abaixo).

É lá que fica a Área de Proteação Ambiental do Planato Central, que também se estende por Goiás, e na qual moram 602 mil pessoas – maior população entre todas as unidades de conservação do país. É nela que fica Brasília.

População nas unidades de conservação é mais negra e indígena

O perfil racial das pessoas que moram nas unidades de conservação é mais negro e indígena do que a média do país.

  • 51% são pardos (ante 45% no conjunto do país)
  • 36%, brancos (ante 44%)
  • 12%, pretos (ante 10%)
  • 1% indígenas (ante 0,8%)

Há, ainda, uma maior presença de quilombolas: 2%, ante 0,7% no conjunto do país. Um em cada cinco quilombolas vive em uma unidade de conservação.

As unidades de conservação se dividem em dois tipos: as de proteção integral e as de uso sustentável.

As unidades de proteção integral priorizam a preservação ambiental têm maior restrição à presença humana. Estão nelas

  • Estações Ecológicas;
  • Reservas Biológicas;
  • Parques nacionais, estaduais ou municipais;
  • Monumentos Naturais;
  • e Refúgios de Vida Silvestre.

As unidades de uso sustentável buscam conservação na natureza e presença humana, princicipalmente nas Áreas de Proteção Ambiental (com certo grau de ocupação humana) e, em menor escala, nas de relevante interesse ecológico (com pouca ou nenhuma presença humana).

  • Florestas nacionais, estaduais ou municipais;
  • Reservas Extrativistas;
  • Reservas de Desenvolvimento Sustentável;
  • Reservas de Fauna;
  • e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

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