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Banco Central questiona ao STF motivo de acareação

por Redação
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Causou estranheza entre juristas o fato de a acareação, da qual também pode participar o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa, ter sido marcada para a próxima terça-feira (30), antes mesmo da tomada de depoimentos dos envolvidos no caso que levou à liquidação do Banco Master.

No recurso encaminhado pelo Banco Central nesta sexta-feira (26), a instituição entende que a acareação não faria sentido porque a investigação mal começou a correr e antes de qualquer depoimento ter sido prestado.

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Entre especialistas, a pergunta que se faz é se o ministro Dias Toffoli vai querer esclarecer eventuais divergências de versões publicadas na imprensa. O que seria algo totalmente inusitado.

O embargo de declaração, nome técnico do recurso apresentado, faz quatro questionamentos básicos ao STF, pedindo que eles sejam esclarecidos antes da acareação prevista para a próxima semana:

  1. Quais são os pontos controversos que o ministro quer esclarecer durante a acareação
  2. O diretor Ailton de Aquino Santos está sendo intimado na condição de acusado ou testemunha, como representante legal do Banco Central ou em caráter pessoal
  3. Se estiver sendo intimado em caráter institucional na condição de testemunha, ele pode ser acompanhado por colega da área técnica que ajudem a relatar as decisões que levaram à liquidação do Master
  4. Por que a acareação seria tão urgente para ser marcada para o período do recesso judicial, mesmo antes do depoimento dos três chamados para o evento convocado pelo ministro

O banco Master foi liquidado depois da descoberta de fraudes bancárias que totalizaram cerca de R$ 12 bilhões e por apresentar dificuldades de cobrir seus compromissos bancários com seus clientes.

O caso está envolto por polêmicas desde que foram revelados alguns fatos. Entre eles, de que o ministro Dias Toffoli viajou num jatinho, na companhia de um advogado de diretor do banco Master, para assistir à final da Libertadores. Toffoli é o relator do caso no STF.

Depois, a existência de um contrato mensal de R$ 3,6 milhões entre o escritório da mulher de Alexandre de Moraes com o banco Master.

Posteriormente, a colunista Malu Gaspar revelou ainda que Moraes falou com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre o Master.

Em nota divulgada no dia 23 de dezembro, Moraes afirmou que se reuniu com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar sobre as implicações da lei Magnistky, que havia sido aplicada pelos Estados Unidos contra ele e a esposa. No comunicado, o ministro não mencionou o Master.

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