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Azeites proibidos: Veja por que o governo vetou mais de 20 marcas neste ano

por Redação
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Tanto o ministério quanto a agência, que podem atuar em conjunto, mantêm uma lista com marcas e lotes vetados para consumo. Algumas marcas aparecem em ambas as relações.

A marca tem origem desconhecida. Além disso, a empresa responsável pela importação é a Intralogística Distribuidora Concept Ltda, que tem CNPJ suspenso na Receita Federal.

Problemas com o CNPJ das empresas responsáveis pelas marcas são uns dos motivos mais comuns para a proibição de azeites no país. Em outros casos, o Ministério da Agricultura constatou que os produtos representavam risco à saúde (veja mais abaixo).

Veja alguns motivos listados pelo governo federal para a proibição dos azeites:

  • importação e distribuição por empresas sem CNPJ no Brasil;
  • adulteração/falsificação;
  • presença de óleos vegetais no produto;
  • não atendimento às exigências sanitárias para suas instalações;
  • não atendimento a padrões de rotulagem;
  • falta de licenciamento junto à autoridade sanitária competente;
  • incerteza sobre origem ou composição do produto.

Veja as marcas que foram proibidas ou tiveram lotes vetados em 2025:

  • Azapa – fevereiro
  • Doma – fevereiro
  • Alonso – maio
  • Quintas D’Oliveira – maio
  • Almazara – maio
  • Escarpas das Oliveiras – maio
  • La Ventosa – maio
  • Grego Santorini – maio
  • San Martín – junho
  • Castelo de Viana – junho
  • Terrasa – junho
  • Casa do Azeite – junho
  • Terra de Olivos – junho
  • Alcobaça – junho
  • Villa Glória – junho
  • Santa Lucía – junho
  • Campo Ourique – junho
  • Málaga – junho
  • Serrano – junho
  • Vale dos Vinhedos – julho
  • Los Nobles – setembro
  • Ouro Negro – outubro

De onde vem o azeite

De onde vem o azeite

Apreensão e proibição de venda

Oito marcas vetadas aparecem tanto na lista do Ministério da Agricultura quanto da Anvisa. São elas: Cordilheira, Serrano, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini e La Ventosa.

A Anvisa proibiu as seis marcas em maio deste ano, após pedido do Ministério da Agricultura, por irregularidades nos CNPJs das empresas embaladoras.

No caso da Alonso, o Ministério da Agricultura esclareceu que existem duas marcas de azeites com esse nome, mas de empresas diferentes. A proibida pelo governo é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., que tem origem desconhecida.

A outra marca, que é regular, tem origem chilena e é exportada pela Agrícola Pobena S.A.

Risco à saúde

As proibições feitas pelo Ministério da Agricultura levam em conta o risco à saúde do consumidor.

Além disso, algumas das empresas penalizadas têm seus CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, “o que reforçou a suspeita de fraude”, segundo o governo.

Diferença entre azeite de oliva e outros óleos mais baratos feitos com azeitonas

Diferença entre azeite de oliva e outros óleos mais baratos feitos com azeitonas

Dicas para comprar um bom azeite

O Ministério da Agricultura sugere desconfiar de preços muito baixos e não comprar azeite vendido a granel. Outra medida é verificar se a marca já teve sua venda proibida ou entrou na lista de produtos falsificados.

Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1

➡️Como saber se o produto está na lista da Anvisa de produtos falsificados

A Anvisa oferece neste link uma ferramenta em que o consumidor pode verificar se um produto está irregular ou é falsificado. Para usá-la, basta inserir o nome da marca no campo “Produto”.

Ferramenta de pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se um produto é falsificado. — Foto: Reprodução

➡️Como saber se a empresa tem registro no Ministério da Agricultura

O Cadastro Geral de Classificação (CGC) permite verificar se a distribuidora, importadora ou produtora de azeite está registrada no Ministério da Agricultura. A ferramenta está disponível neste link, onde é possível pesquisar pela empresa no campo “Estabelecimento”.

Segundo o Ministério, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros produtos vegetais. Ao serem registradas, elas ficam sujeitas à fiscalização.

Imagem do Sipeagro, onde é possível consultar se uma empresa tem registro no Ministério da Agricultura. — Foto: Reprodução

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