O foco foi detectado na cidade de Los Toldos, em galinhas que põem ovos. A área não tem produção significativa, destacou o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).
A Argentina ocupa a 10ª posição no ranking mundial de carne de frango, mas sua participação é de apenas 1,8% do total, segundo dados levantados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O país não é um grande exportador do alimento, ficando em 16° lugar no ranking mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), de 2023.
Em 2024, a produção foi de 2.304 milhões toneladas, segundo a Secretaria de Agricultura local.
Entre janeiro e julho de 2025, o Brasil comprou 2 mil toneladas do produto argentino, segundo o Ministério da Agricultura.
Já na produção de ovos, a Argentina possui mais de 44 mil galinhas poedeiras, gerando quase 13 bilhões de ovos anualmente. Deste valor, 97% é destinado ao consumo interno e os 3% restantes são exportados para mais de 56 países autorizados.
Ainda de acordo com o órgão, as aves que permaneciam no local foram descartadas e a granja passou por desinfecção.
Foi estabelecida uma zona de controle sanitário no perímetro de 3 km ao redor da granja atingida pela doença, onde existem barreiras de contenção e controle sobre a circulação.
Outra área de vigilância foi estabelecida nos 7 km em torno da propriedade.
Caso no Brasil
A maioria dos países que bloquearam a compra dos produtos do país já derrubou ou flexibilizou a restrição, limitando-a à área onde aconteceu o foco, no Rio Grande do Sul. China, maior compradora, e União Europeia ainda mantêm bloqueio total aos produtos avícolas de todo o Brasil.
A propriedade atingida tinha como foco o fornecimento de galos e galinhas para procriação, as chamadas aves matrizes.
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Raio X da produção e venda de carne de frango do Brasil — Foto: arte g1