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Após caso Master, governo aperta regras do Fundo Garantidor de Créditos para reduzir riscos

por Redação
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🔎O FGC é o seguro do investidor e o dinheiro dele vem das próprias instituições financeiras. Ou seja, é um fundo privado que garante recursos.

Portanto, ele torna o investimento mais seguro para quem aplicar o dinheiro na instituição associada e a instituição, por sua vez, consegue atrair mais recursos usando esse mecanismo.

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O que muda?

As instituições financeiras fazem uma contribuição mensal ao FGC.

Os bancos podem captar recursos com a garantia do FGC. Até um determinado patamar, isso é considerado dentro dos padrões normais. Se passar dessa faixa, é necessária uma contribuição adicional.

As novas regras reduziram esse patamar de 75% para 60%. Ou seja, a “barra” ficou mais baixa.

Além disso, para aquelas que ultrapassarem essa faixa, a cobrança adicional será maior do calculado atualmente.

Segundo o Banco Central, essa “medida busca aumentar levemente a contribuição de instituições com estratégia de captação que possam ter efeito negativo sobre a estabilidade financeira”.

Em outra alteração feita nesta sexta-feira (1º), a instituição financeira que “estiver excessivamente alavancada” será obrigada a aplicar os recursos excedentes em ativos seguros, como títulos públicos federais. A ideia é “evitar a tomada de riscos excessivos por parte da instituição na aplicação em outros ativos”.

Nesses casos, é considerada excessivamente alavancada uma instituição que tiver o valor de captações com garantias do FGC dez vezes maior que o seu Patrimônio Líquido Ajustado.

Crise do Banco Master

A mudança na norma do FGC ocorre em meio à crise provocada pelo Banco Master.

O banco teve uma conduta considerada agressiva por analistas de mercado ao captar, a taxas bem acima do oferecido por outros instituições, recursos via CDBs (Certificado de Depósito Bancário), um investimento que rende mais do que a poupança e, no caso do Master, ganhou espaço entre investidores com base na proteção oferecida pelo FGC.

A nova resolução foi aprovada nesta sexta-feira (1º) em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Questionado, o Banco Central informou à TV Globo que o objetivo das novas regras é “reduzir risco moral ocasionado por instituições que adotam estratégias de captação excessivamente alavancadas e baseadas em captações asseguradas”.

A nova resolução entra em vigor em 1º de junho de 2026. Portanto, há um período de adaptação.

O Banco Central não quis detalhar quantas instituições financeiras estariam hoje fora das futuras normas.

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