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Ala do PT defende criação de órgão para combate ao crime organizado liderado por ‘perfil a la Ricardo Capelli’

por Redação
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Com a segurança pública minando o plano de reeleição de Lula (PT), uma ala do partido do presidente da República passou a articular a criação de um órgão de combate ao crime organizado, e colocar à frente dele alguém com perfil mais apto para o embate com a oposição, especialmente nas redes sociais.
Uma pesquisa Quaest divulgada na quarta-feira (12) mostrou que a avaliação do governo Lula, que vinham em alta desde julho, parou de melhorar após o presidente dizer que traficantes de droga são vítimas dos usuários, e classificar uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) como desastrosa.
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O levantamento mostrou, ainda, que Lula, que antes liderava em todos os cenários, voltou a empatar com Jair Bolsonaro (PL) num eventual 2º turno e perdeu vantagem para a maioria dos outros potenciais adversários testados.
A ideia, segundo o blog apurou com fontes do PT e do Planalto, é recriar o Ministério da Segurança Pública, que existiu durante o governo Temer (MDB), ou criar uma secretaria de combate ao crime organizado.
Atualmente, o governo conta com um Ministério da Justiça e Segurança Pública e uma secretaria nacional de Segurança Pública.
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O partido de Lula quer que o órgão seja liderado por alguém com o perfil de Ricardo Cappelli, ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça durante a gestão de Flávio Dino, que foi para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Cappelli, que foi nomeado interventor na segurança pública do Distrito Federal (DF) após os atentados de 8 de janeiro de 2023, é visto com alguém mais habilidoso para enfrentar a narrativa da oposição, especialmente nas redes sociais.
Em 29 de outubro, durante a megaoperação no Rio de Janeiro, Cappelli disse que o Brasil estava em “guerra contra um exército interno que tenta dominar partes do território nacional” e que era preciso retomar esses territórios.
A solução, se adotada, guardará semelhança com a adotada na interlocução com os movimentos sociais. A postura mais combativa foi um dos fatores que levaram Lula, em outubro, a colocar Guilherme Boulos à frente da Secretaria-Geral da Presidência da República, órgão responsável por esse meio de campo.
Fontes do Planalto admitem que o tema vai pautar 2026 e, por isso, querem turbinar ações na área, mas não querem melindrar os trabalhos do atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Esses interlocutores avaliam também que Capelli enfrenta resistência na pasta por ter sido da gestão de Dino. Uma das saídas, então, seria criar uma secretaria fora da estrutura do Ministério da Justiça; outra, encontrar alguém diferente, mas com o mesmo perfil.
Ricardo Cappelli considera ‘medida acertada’ a recriação da Secretaria de Segurança Pública do RJ
Andressa Gonçalves/ GloboNews

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