Veterinário desmente que testículos de touros sejam apertados para pularem

Veterinário desmente que testículos de touros sejam apertados para pularem

Quanto mais alto e rápido um boi pula, gira e dá coices, mais pontuação ele terá no rodeio. Mas se engana quem acha que todos os touros têm essa habilidade: na verdade, a maioria não pula.

Mas também não acontece porque os testículos do boi são apertados para ele pular, afirma o veterinário Marcos Guerra. Esse mito surgiu por causa do sedém, uma corda que fica na virilha do animal, mas que não aperta, na realidade.

Quase sempre os touros puladores são um cruzamento das raças zebuínas com as europeias. E eles não são castrados, porque os hormônios ajudam no desenvolvimento da musculatura.

O universo da montaria é forte no Brasil e virou tema de uma série que estreia nesta terça-feira (7) na Globo: “Vida de rodeio”. É uma parceria entre o Globo Rural e o Núcleo de Documentários do Jornalismo da Globo.

O programa deste domingo também destacou o assunto, desvendando a criação desses touros “atletas”, que tem sido impulsionada pelo melhoramento genético.

Você sabia que, a cada 100 touros testados, apenas 1 é pulador? Os responsáveis por encontrar esses animais e treiná-los são chamados de tropeiros. Antigamente, quem descobria os animais era chamado de olheiro.

“Comparando com futebol, descobrir o boi é uma categoria de base, um time pequeno. A gente descobre, faz o boi e aí vende”, explica o tropeiro Wagner Ricardo de Camargo Martins.

Um touro para rodeio tem um valor maior do que o animal para corte, podendo chegar a valer R$ 1 milhão, explica o irmão de Wagner, o ex-peão e criador de animais Rodrigo Martins.

Veja a segunda parte da reportagem abaixo:

Melhoramento genético com inseminação artificial e fertilização in vitro: o mercado de touros de rodeio no Brasil

Saiba mais sobre a série ‘Vida de rodeio’:

“Vida de Rodeio” estreia na próxima terça-feira

Postagens relacionadas

Dólar opera estável à espera de encontro entre Lula e Trump; bolsa sobe

Como Brasil se tornou 5º maior mercado de bets no mundo

Exploração da Foz do Amazonas: o que se sabe e o que falta saber