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Síria conclui primeira transferência global via SWIFT desde a guerra, afirma governador

por Redação
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O presidente do banco central, Abdelkader Husriyeh, disse à Reuters em Damasco que uma transação comercial direta foi realizada de um banco sírio para um banco italiano no domingo e que as transações com bancos americanos poderiam começar dentro de algumas semanas.

“A porta agora está aberta para mais transações desse tipo”, disse ele.

Os bancos sírios ficaram praticamente isolados do mundo durante a guerra civil, depois que a repressão de Bashar al-Assad aos protestos antigovernamentais em 2011 levou os países ocidentais a impor sanções, inclusive ao banco central sírio.

Assad foi deposto da presidência em uma ofensiva relâmpago por rebeldes liderados por islâmicos no ano passado, e desde então a Síria vem tomando medidas para restabelecer os laços internacionais, culminando em uma reunião em maio entre o presidente interino Ahmed al-Sharaa e o presidente dos EUA, Donald Trump, em Riad.

Os EUA então flexibilizaram significativamente suas sanções e alguns no Congresso estão pressionando por sua revogação total. A Europa anunciou o fim de seu regime de sanções econômicas.

A Síria precisa fazer transferências com instituições financeiras ocidentais para trazer grandes somas para a reconstrução e impulsionar uma economia devastada pela guerra, que deixou nove em cada dez pessoas pobres, segundo as Nações Unidas.

Husriyeh presidiu uma reunião virtual de alto nível na quarta-feira, reunindo bancos sírios, vários bancos americanos e autoridades americanas, incluindo o enviado de Washington para a Síria, Thomas Barrack.

O objetivo da reunião era acelerar a reconexão do sistema bancário sírio ao sistema financeiro global, e Husriyeh estendeu um convite formal aos bancos americanos para restabelecerem os laços de correspondente bancário.

“Temos dois objetivos claros: fazer com que os bancos americanos estabeleçam escritórios de representação na Síria e retomar as transações entre bancos sírios e americanos. Acredito que isso pode acontecer em questão de semanas”, disse Husriyeh à Reuters.

Entre os bancos convidados para a conferência de quarta-feira estavam JP Morgan, Morgan Stanley e Citibank, embora não tenha ficado imediatamente claro quem compareceu.

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