Presidente do BC indica delegado da Polícia Federal Ricardo Saadi para comando do Coaf a partir de julho

Presidente do BC indica delegado da Polícia Federal Ricardo Saadi para comando do Coaf a partir de julho


Coaf é uma unidade de inteligência financeira que atua na prevenção à lavagem de dinheiro para combater crimes como tráfico de drogas, de armas e de pessoas, assim como sequestro, crimes contra o sistema financeiro e crimes contra a administração pública. Superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, assume o comando do Coaf em julho
Reprodução TV Globo
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicou nesta quarta-feira (19) o delegado da Polícia Federal, Ricardo Andrade Saadi, para o comando do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a partir de julho.
Subordinado do BC, o Coaf é uma unidade de inteligência financeira que atua na prevenção à lavagem de dinheiro para combater crimes como tráfico de drogas, de armas e de pessoas, assim como sequestro, crimes contra o sistema financeiro e crimes contra a administração pública.
Para isso, o Coaf recebe informações sobre movimentações financeiras, relativas a pessoas físicas e empresas, do sistema bancário, de consórcios, seguradoras e joalherias, entre outros.
Em 2023, o Coaf identificou, por exemplo, que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, movimentou R$ 3,7 milhões no período entre julho de 2022 e maio de 2023, valores considerados ‘incompatíveis’ com seu patrimônio,
Coaf identifica movimentações de Mauro Cid não compatíveis com o patrimônio dele
Novo chefe do Coaf
O delegado Ricardo Andrade Saadi, que assume a Presidência do Coaf a partir de julho no lugar de Ricardo Liáo, tem atuação no combate ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e à corrupção.
Ele já foi conselheiro do Coaf e atualmente é diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção na Polícia Federal.
“Sua larga experiência contribuirá para a missão do Coaf de produzir inteligência financeira e supervisionar setores econômicos para proteção da sociedade contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa”, informou o Banco Central, por meio de nota.

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