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PF vê Braga Netto como figura central de estratégia para desacreditar eleições de 2022, diz novo relatório

por Redação
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Relatório da Polícia Federal aponta que general Braga Netto atuou como peça-chave na articulação de conteúdo falso sobre as urnas eletrônicas, em grupo de mensagens com aliados; objetivo seria fomentar desconfiança nas eleições de 2022 e criar ambiente para tentativa de golpe. Correção: Bolsonaro no inquérito da Abin
Relatório da Polícia Federal aponta que novos dados encontrados no celular do coronel da reserva Flávio Botelho Peregrino reforçam que o general Braga Netto, réu por participação na suposta trama golpista, e aliados atuaram para produzir conteúdo falso sobre fraudes e inconsistências nas urnas eletrônicas.
Investigadores também afirmam que o entorno de Braga Netto atuou “para obter o conteúdo do acordo de colaboração premiada do tenente coronel e ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Peregrino é próximo de Braga Netto e passou por cargos no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), na Casa Civil e no Ministério da Defesa.
Ao longo de 135 páginas, a PF listou troca de mensagens que “demonstram que os integrantes da organização criminosa planejaram e executaram diversas ações para subverter o regime democrático” e reuniões que se desenrolaram no final de 2022 que discutiram ações golpistas.
A PF localizou um grupo de troca de mensagens chamado “Eleicoes 2022@” que seria formado pelo deputado Osmar Serraglio, o coronel Franco Duarte, o major Angelo Denicoli e o próprio Braga Netto.
Para os investigadores, as ” trocas de menagens confirmaram a atuação do general Braga Netto como uma figura central para a implementação das estratégias visando desacreditar o sistema eleitoral e o pleito de 2022, elemento fundamental, dentro do escopo traçado pela organização criminosa, para estimular seus seguidores a “resistirem” na frente de quarteis e instalações das Forças armadas, no intuito de criar o ambiente propicio para o Golpe de Estado”.
Mauro Cid e Braga Netto durante os interrogatórios no STF
Ton Molina/STF; Reprodução
A PF concluiu que os dados revelam que as ações discutidas neste grupo levaram o PL, partido de Braga Netto e do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedir a revisão da votação do segundo turno das eleições de 2022, o que acabou rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral e levando a uma multa de R$ 22,9 milhões ao partido por falta de provas e má fé. A PF diz que o pedido foi embasado com dados falsos produzidos pelo instituto Voto Legal.
“Os integrantes do grupo atuaram também na elaboração de estudos falsos interpretando dados públicos disponibilizados pelo TSE relativos ao pleito de 2022, com a finalidade de subsidiar a propagação de fake News sobre possíveis fraudes e inconsistências que colocariam em descredito as eleições presidenciais”, diz a PF.
Um dos documentos tratados no grupo foi chamado de “entenda, de uma vez por todas, porque a fraude nas urnas das Eleições 2022 são incontestáveis e irrefutáveis, conforme mostrado pelos modelos de urna”.
A PF identificou uma série de reuniões, virtuais e presenciais, entre elas, algumas para discutir documento que seria enviado ao Ministro da Defesa “com a finalidade de influenciar no relatório técnico que seria apresentado pelas Forças Armadas relacionado 6 fiscalização do sistema eletrônico de votação”.
Nos diálogos, os integrantes do grupo marcavam encontros “no local do Braga Netto”. Algumas teriam a participação de Bolsonaro por videoconferência, além do senador Luiz Carlos Heinze e o procurador de Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez. O senador diz que o mprocurador iria ajudar o grupo, mas tinha uma abordagem diferente, mas poderia reforçar os argumentos da total falência do processo eleitoral atual do Brasil.
Manifestações de 2021 já indicavam a estratégia golpista
A PF concluiu que os dados revelam que as ações discutidas neste grupo levaram o PL, partido de Braga Netto e do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedir a revisão da votação do segundo turno das eleições de 2022, o que acabou rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral e levando a uma multa de R$ 22,9 milhões ao partido por falta de provas e má fé. A PF diz que o pedido foi embasado com dados falsos produzidos pelo instituto Voto Legal.
“Os integrantes do grupo atuaram também na elaboração de estudos falsos interpretando dados públicos disponibilizados pelo TSE relativos ao pleito de 2022, com a finalidade de subsidiar a propagação de fake News sobre possíveis fraudes e inconsistências que colocariam em descredito as eleições presidenciais”, diz a PF.
Um dos documentos tratados no grupo foi chamado de “entenda, de uma vez por todas, porque a fraude nas urnas das Eleições 2022 são incontestáveis e irrefutáveis, conforme mostrado pelos modelos de urna”.
A PF identificou uma série de reuniões, virtuais e presenciais, entre elas, algumas para discutir documento que seria enviado ao Ministro da Defesa “com a finalidade de influenciar no relatório técnico que seria apresentado pelas Forças Armadas relacionado 6 fiscalização do sistema eletrônico de votação”.
Nos diálogos, os integrantes do grupo marcavam encontros “no local do Braga Netto”. Algumas teriam a participação de Bolsonaro por videoconferência, além do senador Luiz Carlos Heinze e o procurador de Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez. O senador diz que o mprocurador iria ajudar o grupo, mas tinha uma abordagem diferente, mas poderia reforçar os argumentos da total falência do processo eleitoral atual do Brasil.

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