Moraes durante votação no STF
Rosinei Coutinho/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou uma investigação contra o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), que soltou o homem que quebrou um relógio histórico do Palácio do Planalto nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Na última terça-feira (17), o juiz de Minas Gerais autorizou a progressão de regime, do fechado ao semiaberto, para Antônio Cláudio Alves Ferreira – que foi condenado pelo STF a 17 anos de prisão por destruir um relógio raro de Balthazar Martinot, presente da Corte Francesa a Dom João VI e peça do acervo da Presidência da República.
Com a decisão, Antônio Alves Ferreira deixou o Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, cerca de um ano e meio depois de ter sido detido. Como não havia equipamento de monitoramento disponível em Minas Gerais, o mecânico saiu da prisão sem tornozeleira eletrônica.
Em decisão nesta quinta-feira (19), Alexandre de Moraes destacou que a justiça local não tinha competência para determinar a soltura do condenado. O ministro do STF destacou que a Corte não delegou
Moraes determina investigação de juiz que mandou soltar homem que quebrou relógio no 8 de janeiro
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