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Lula determina que assessores separem enfrentamento jurídico da política

por Redação
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Por Ana Flor

Jornalista e comentarista da GloboNews.

Lula não deve procurar os presidentes da Câmara e do Senado, segundo outro assessor, mas estará aberto ao diálogo.


  • Lula determinou aos seus assessores que separem o enfrentamento jurídico do embate político.

  • O presidente pediu para seus ministros que cuidam da articulação política e líderes no Congresso que mantenham “todas as portas abertas” para construir uma solução menos traumática para a relação do Executivo com o Legislativo.

  • Lula não deve procurar os presidentes da Câmara e do Senado, segundo outro assessor, mas estará aberto ao diálogo.

  • O governo tem noção de que ir ao STF para derrubar uma decisão do Congresso é um momento divisor de águas, mas a ideia é defender as prerrogativas presidenciais e pôr fim ao que alguns governistas avaliam como um processo de interdição política do Congresso sobre o Executivo.

Governo quer batlaha jurídica, e não política, sobre o IOF

Governo quer batlaha jurídica, e não política, sobre o IOF

Ao optar pela ação para manter o decreto do IOF, o presidente Lula determinou aos seus assessores que separem o enfrentamento jurídico do embate político e pediu para seus ministros que cuidam da articulação política e líderes no Congresso que mantenham “todas as portas abertas” para construir uma solução menos traumática para a relação do Executivo com o Legislativo, afirmaram ao blog assessores próximos de Lula.

“O presidente não vai abrir mão de sua autoridade, mas ele pediu que a ala política do governo busque formas de restaurar um bom ambiente institucional”, disse um ministro ao blog.

Lula não deve procurar os presidentes da Câmara e do Senado, segundo outro assessor, mas estará aberto ao diálogo.

O governo tem noção de que ir ao STF para derrubar uma decisão do Congresso é um momento divisor de águas, mas a ideia é defender as prerrogativas presidenciais e pôr fim ao que alguns governistas avaliam como um processo de interdição política do Congresso sobre o Executivo.

Segundo assessores, Lula pediu um exame exaustivo da constituição para só buscar o STF se houvesse grande margem de segurança na vitória do Executivo.

“A mesma Constituição que vale para os presidentes da Câmara e Senado, vale para o presidente da República”, disse outro interlocutor de Lula.

Um embate entre os dois poderes é visto pelo governo como um movimento de “perde-perde”, já que há o tema das emendas parlamentares já em discussão no STF e que o governo, em diversos momentos, se colocou a favor do Congresso.

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