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Ibovespa supera os 155 mil pontos com possível fim do shutdown nos EUA; dólar cai a R$ 5,30

por Redação
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▶️ No Brasil, o mercado avaliou o Boletim Focus após a decisão do Copom. Os economistas mantiveram as projeções para a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao fim de 2025, 12,25% em 2026, 10,50% em 2027 e 10% em 2028.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

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💲Dólar

  • Acumulado da semana: -0,55%;
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📈Ibovespa

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  • Acumulado do mês: +3,02%;
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Agenda econômica

Economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a taxa básica de juros (Selic) ao fim de 2025 e dos próximos três anos, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda.

O resultado reflete a sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom), que na semana passada optou por manter a Selic em 15% ao ano e indicou que os juros devem permanecer nesse patamar por um período prolongado, sem sinalizar cortes no curto prazo.

As estimativas para a Selic seguem em 15% ao final de 2025, 12,25% em 2026, 10,50% em 2027 e 10,00% em 2028.

Esta foi a vigésima semana consecutiva em que os analistas mantiveram a projeção para o fim de 2025.

Em relação à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as expectativas também foram mantidas: 4,55% para 2025, 4,2% para 2026, 3,8% para 2027 e 3,50% para 2028.

A meta oficial de inflação é de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

As projeções para o crescimento da economia (PIB) permanecem em 2,16% para 2025 e 1,78% para 2026. Já o câmbio segue estimado em R$ 5,41 por dólar em 2025 e R$ 5,5 em 2026.

Paralisação do governo americano no 41º dia

A paralisação do governo dos Estados Unidos chegou ao 41º dia nesta segunda-feira, mas pela primeira vez em semanas há sinais concretos de avanço nas negociações para encerrar o impasse.

O plano prevê financiamento integral para departamentos como Agricultura, Assuntos de Veteranos e Construção Militar até o fim do ano fiscal. As demais áreas receberiam recursos temporários até 30 de janeiro de 2026 — o que daria tempo para um acordo mais amplo.

A proposta ainda precisa passar pela Câmara dos Representantes e ser sancionada pelo presidente Donald Trump.

O fim da paralisação pode liberar cerca de US$ 953 bilhões em recursos do Tesouro, que estão represados desde o início do shutdown. Esse montante pode ajudar a destravar investimentos, pagamentos e programas sociais, além de aliviar a pressão sobre famílias de baixa renda que dependem de benefícios como o Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP).

O acordo também inclui compromissos com os trabalhadores afetados. A administração Trump se comprometeu a reintegrar os servidores demitidos e pagar os salários atrasados.

Além disso, foi prometida uma votação em dezembro sobre a extensão dos subsídios da Lei de Cuidados Acessíveis (ACA), que ajudam milhões de americanos a pagar por planos de saúde.

Apesar do avanço, parte dos democratas considera que o partido abriu mão de garantias importantes, como a inclusão direta dos subsídios no texto.

Mesmo assim, o mercado acompanha os desdobramentos, já que o fim da paralisação pode aumentar a liquidez na economia e destravar pautas regulatórias — como projetos ligados ao setor de tecnologia e ativos digitais.

Bolsas globais

Em Wall Street, os mercados americanos começaram a semana em alta, impulsionados pela expectativa de um acordo bipartidário no Senado para encerrar a paralisação do governo federal, que já dura 41 dias.

Embora o plano ainda não resolva questões como os subsídios de saúde defendidos pelos democratas, o avanço nas negociações trouxe otimismo aos investidores.

Antes da abertura, os índices futuros operavam com ganhos. O S&P 500 subia 0,9%, o Dow Jones avançava 0,4% e o Nasdaq registrava alta de 1,5%, puxado pelo bom desempenho das ações de tecnologia.

Na Europa, os mercados também operam em alta nesta segunda-feira, refletindo dados de crescimento econômico da zona do euro no terceiro trimestre, enquanto empresas da região avaliam os impactos das tensões comerciais para os próximos anos.

Durante a manhã, os principais índices europeus registravam ganhos: STOXX 600 subia 1,38%, o DAX (Alemanha) avançava 1,7%, o CAC 40 (França) ganhava 1,3% e o FTSE 100 (Reino Unido) tinha alta de 1%.

Já os mercados asiáticos fecharam em alta, com destaque para setores considerados mais estáveis, como bebidas alcoólicas e bens de consumo básicos.

Além disso, o avanço foi impulsionado pelo aumento dos preços ao consumidor, que favoreceu empresas desses segmentos.

No fechamento, o Nikkei (Tóquio) subiu 1,26%, o Hang Seng (Hong Kong) avançou 1,55%, o SSEC (Xangai) teve alta de 0,53% e o CSI300 ganhou 0,35%. O Kospi (Seul) liderou os ganhos com alta de 3,02%, enquanto o Taiex (Taiwan) subiu 0,79%.

O Straits Times (Cingapura) foi exceção, com leve queda de 0,13%.

*Com informações da agência de notícias Reuters.

O dólar opera cotado acima de R$ 6,00 no mercado à vista na manhã desta quarta-feira, 9, estendendo ganhos frente ao real pelo quarto pregão consecutivo, diante do acirramento da guerra comercial entre os EUA e a China. — Foto: Adriana Toffetti/Estadão Conteúdo

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