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Galípolo defende mais recursos para modernizar BC e melhorar supervisão | G1

por Redação
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O presidente do BC ressaltou a cooperação com o Ministério Público e a Polícia Federal e reforçou que a regulação é um processo contínuo diante das vulnerabilidades presentes no setor financeiro.


Presidente do BC comentou sobre liquidação do Banco Master durante evento da Febraban

Presidente do BC comentou sobre liquidação do Banco Master durante evento da Febraban

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (24) que é necessário fortalecer a instituição, especialmente do ponto de vista financeiro, para que o órgão tenha condições de investir em melhorias internas e aprimorar sua atuação.

“É muito importante que o BC tenha recursos para fazer investimentos. Hoje, por exemplo, a inteligência artificial oferece uma série de ganhos para o setor de supervisão, para que você não tenha que trabalhar mais com a amostragem, com automação e fazer uma série de investimentos nessa área. […] “É muito importante que o Banco Central consiga ter esse avanço”, afirmou.

Galípolo, que falou durante um evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), também citou o caso envolvendo o Banco Master para reforçar a necessidade de aprimorar e modernizar o perímetro de supervisão do sistema financeiro.

  • 🔎 O chamado “perímetro de supervisão” é o conjunto de instituições e operações que o Banco Central acompanha para garantir a segurança do sistema financeiro. Incluir mais instituições e atividades no escopo pode evitar que riscos escapem para áreas menos vigiadas.

“A obra de supervisão nunca está completa, não só da supervisão. O trabalho do Banco Central não tem ponto de chegada, é um movimento contínuo”, disse.

Ele destacou a atuação conjunta entre BC, Ministério Público e PF, e ressaltou que o trabalho regulatório é permanente, já que novas fragilidades podem surgir à medida que o setor evolui.

Além disso, ao contextualizar o tema, o presidente lembrou que falhas bancárias não são exclusividade do Brasil e seguem ocorrência natural em sistemas financeiros complexos — citando que episódios semelhantes aparecem periodicamente em países como Estados Unidos e Suíça.

“Bancos são instituições falíveis […] Esses problemas vão acontecer. O importante é a gente sempre aprender e conseguir inovar para que você não caia na repetição de problemas que aconteceram no passado, né?”

O diretor de Política Monetária do Banco Central e indicado à presidência da instituição a partir de 2025, Gabriel Galípolo, durante sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, em Brasília, nesta terça-feira, 08 de outubro de 2024. Galípolo reconheceu que há anos as projeções de crescimento do Brasil vêm sendo revistas “sistematicamente ao longo do ano para cima, surpreendendo positivamente em relação a crescimento”. — Foto: CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

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