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Foram emplacadas 75.592 unidades da picape em todo o país durante os sete primeiros meses do ano. O vice-líder, Volkswagen Polo, emplacou 70.155 unidades, reduzindo a diferença entre a dupla para 5.437 veículos.
Veja a lista de mais vendidos de 2025 até julho.
- Fiat Strada: 75.592 unidades;
- Volkswagen Polo: 70.155 unidades;
- Fiat Argo: 54.432 unidades;
- Volkswagen T-Cross: 53.551unidades;
- Hyundai HB20: 42.392 unidades;
- Chevrolet Onix: 42.078unidades;
- Fiat Mobi: 41.329 unidades;
- Hyundai Creta: 39.032 unidades;
- Toyota Corolla Cross: 36.086 unidades;
- Honda HR-V: 36.086 unidades.
Vendas de julho
Em julho, a liderança foi do Polo, por uma vantagem de apenas 45 carros. Assim, o hatch vai deixando mais acirrada a briga pela liderança, que promete ficar ainda mais intensa até o fim do ano.
Veja abaixo a lista de julho.
- Volkswagen Polo: 12.940unidades;
- Fiat Strada: 12.895 unidades;
- Fiat Argo: 9.966 unidades;
- Fiat Mobi: 8.099 unidades;
- Volkswagen T-Cross: 9.408 unidades;
- Hyundai Creta: 7.856 unidades;
- Chevrolet Onix: 7.689 unidades;
- Chevrolet Tracker: 6.974 unidades;
- Toyota Corolla Cross: 6.866 unidades;
- Nissan Kicks: 6.341 unidades.
O presidente da Fenabrave, Arcélio Júnior, afirma que as boas vendas de julho já refletem o novo programa do governo federal para redução de IPI, o Carro Sustentável:
“O mês de julho teve três dias úteis a mais do que junho, o que ajuda a explicar parte da alta mensal. No entanto, o movimento de alta foi além do calendário. A nova política de IPI para automóveis impactou os preços dos veículos de entrada, o que estimulou a demanda já no mês da sua implementação e deve refletir nos emplacamentos do restante do ano, fazendo com que o setor mantenha o crescimento estimado pela Fenabrave, de 5%.” avalia o executivo.
Brasil emplaca 1,4 milhão de veículos novos
Os brasileiros compraram 1.441.997 veículos novos no período acumulado de janeiro a julho de 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma alta de 4,12% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1.384.962 veículos novos.
Veja abaixo os resultados por segmento.
- 1.060.362 emplacamentos durante os primeiros sete meses de 2025, aumento de 3,27% contra 2024.
- 181.787 emplacamentos em julho, aumento de 14,2% contra junho;
- Comparado a julho de 2024, houve aumento de 2,1% (3.775 unidades).
- 300.823 emplacamentos durante os primeiros sete meses de 2025, aumento de 8,44% contra 2024.
- 48.161 emplacamentos em julho, queda de 11,9% contra junho;
- Comparado a julho de 2024, houve queda de 2,2% (1.082 unidades).
- 80.812 emplacamentos durante os primeiros sete meses de 2025, sem aumento para o mesmo período de 2024.
- 13.277 emplacamentos em julho, aumento de 23,7% contra junho;
- Comparado a julho de 2024, houve queda de 5,43% (762 unidades).
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 4,37% de janeiro a julho de 2025 na comparação com os primeiros sete meses de 2024.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é a mesma da divulgada em julho, que é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
- Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);
- Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);
- Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A redução na projeção de crescimento para 2025 está relacionada a preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
A entidade acredita que a economia gerada pelas novas normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, tem retardado o processo de renovação da frota.
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável pelas projeções macroeconômicas da Fenabrave, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação.
“Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse Fernandez.
No cenário nacional, Tereza avalia que a estabilidade nas projeções para 2025 está relacionada ao encarecimento do crédito, resultado da elevação dos juros e dos desequilíbrios nas contas públicas.
“A inflação continuará pressionada, mesmo com a desaceleração observada nos últimos dois meses. Os juros estão muito altos — todos que atuam com crédito no setor percebem isso. Mas o grande problema do Brasil é o déficit fiscal”, aponta a consultora.
No entanto, a Federação voltou a destacar o Marco Legal de Garantias como um instrumento que ajuda a evitar que o crédito seja totalmente comprometido pela elevação dos juros.
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