O ex-secretário da Receita Federal Julio César Vieira Gomes, que atuou na tentativa de liberar um conjunto de joias dadas pelo regime saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi demitido do cargo na semana passada.
A decisão da Controladoria-Geral da República (CGU) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (25).
Na justificativa, o órgão informa que a decisão se deu por dois motivos:
pelo fato de o servidor ter cometido a infração de se valer do cargo para proveito pessoal;
pelo descumprimento dos deveres funcionais de ser leal à instituição a que servia e observar as normas legais e regulamentares.
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Dessa forma, Gomes fica impedido de ocupar público federal pelo prazo de cinco anos.
Em 2023, Gomes já tinha sido exonerado do cargo de auditor-fiscal atendendo a uma decisão judicial.
Na ocasião da exoneração, o então chefe da Receita, Robinson Barreirinhas, alegou a existência de uma investigação preliminar sumária na Controladoria-Geral da União (CGU) contra Julio César.
Na época da exoneração, a defesa de Júlio César Vieira Gomes afirmou que a exoneração tinha ocorrido “a pedido”.
Julio Cesar Vieira Gomes, então chefe da Receita, tentou ‘carteirada’ para liberar joias na reta final do governo Bolsonaro
Reprodução/Gov.br
Ex-secretário da Receita que atuou para liberar joias de Bolsonaro é demitido
