Em Itapetininga (SP), o plantio da soja já começou. São mais de 800 hectares que devem receber as sementes. Os maquinários pesados aproveitam a palha do trigo, que serve como adubo natural enquanto a chuva não chega para molhar a terra.
O agrônomo João Celso explica que, sem a umidade ideal, o risco é grande de poder não ter uma agricultura boa, pois as sementes podem não germinar e as plantas perdem a força.
A soja é uma das culturas mais importantes do ciclo agrícola, e qualquer atraso no plantio afeta o cronograma de safras. Como a região de Itapetininga (SP) é essencial para a produção do Brasil, a falta de chuva tem deixado os produtores preocupados.
Não muito longe dali, em Cesário Lange (SP), a situação é bem parecida. O plantio está em ritmo lento e o solo continua ressecado. Para tentar amenizar o problema, o uso dos pivôs de irrigação tem ajudado a manter vivos os 140 hectares plantados.
Felipe de Oliveira Ribeiro, agrônomo e proprietário da fazenda, espera que as chuvas cheguem logo para manter o ritmo e garantir o desenvolvimento da lavoura. Mesmo em meio a essas incertezas causadas pelo clima, o otimismo permanece no rosto dos produtores.
Segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), a produção nacional deve crescer cerca de 1% em relação à última safra.
Veja a reportagem exibida no programa em 12/10/2025:
Estiagem atrapalha início do plantio da soja em SP