Discursiva do CNU é neste domingo; saiba o que levar e o que evitar | G1

Discursiva do CNU é neste domingo; saiba o que levar e o que evitar | G1

Com a data se aproximando, cresce a preocupação com os estudos, mas um ponto essencial também merece atenção: saber o que é permitido e o que é proibido levar no dia da prova.

Para evitar contratempos, o g1 reuniu na arte abaixo as orientações oficiais do edital.

Confira as principais orientações para a 2ª edição do CNU — Foto: g1

A orientação é deixar todos os itens separados na noite anterior e revisar a lista antes de sair de casa. Assim, no domingo, a atenção fica totalmente voltada para a prova.

Ao longo desta reportagem, veja ainda:

  1. 🧱 Como será a estrutura da prova?
  2. 🔍 O que será avaliado?
  3. 📚 Como estudar?
  4. ⚠️ O que pode zerar?
  5. ⏰ Quais são os horários?
  6. 📝 Como foi a primeira fase?

Prova de concurso público. — Foto: Reprodução/Freepik

1. Como será a estrutura da prova?

A aplicação da discursiva será no mesmo dia para todos os blocos temáticos, mas o formato varia conforme o nível da vaga. Ficando assim:

  • No nível superior, os candidatos responderão a duas questões discursivas de até 30 linhas cada, valendo 22,5 pontos por resposta.
  • No nível intermediário, a avaliação será feita por meio de uma redação dissertativo-argumentativa, também limitada a 30 linhas, com valor total de 30 pontos.

Em ambos os casos, a banca espera clareza, objetividade e domínio da norma culta.

A nota da discursiva será integrada à Nota Final Ponderada, sistema que atribui pesos diferentes para cada etapa e pode elevar significativamente o desempenho final.

Na prática, isso significa que um candidato que foi mediano na objetiva pode melhorar a classificação se conseguir uma boa performance na discursiva, o que torna essa etapa especialmente estratégica.

O que será avaliado?

Essa segunda etapa do concurso segue regras específicas, conforme o edital.

No nível superior, 50% da nota depende do domínio técnico do conteúdo, como precisão conceitual, atendimento ao enunciado e uso correto dos temas dos Conhecimentos Específicos. A outra metade avalia o uso da língua portuguesa, incluindo ortografia, coesão, coerência e estrutura textual.

No nível intermediário, toda a avaliação se concentra na qualidade da escrita e na capacidade de argumentação.

Como estudar?

Para se preparar, não basta memorizar. É preciso transformar conhecimento em texto, revisando os eixos do edital e identificando os temas mais cobrados.

Estude com três pilares: revisão focada, treino e simulação, dica da professora Leticia Bastos. Revise conteúdos-chave, treine redações respeitando 30 linhas e o tempo da prova e simule a prova completa pelo menos uma vez.

No nível superior, foque em conceitos, classificações, políticas públicas e procedimentos específicos. Por exemplo, no Bloco 5, Administração, é comum cobrar gestão por competências.

Leia o edital com atenção, explica Leticia Bastos. Confira formato da prova, eixos temáticos e critérios de correção para planejar seus estudos.

Para escrever bem dentro de 30 linhas, use estrutura em quatro parágrafos: introdução, dois blocos de desenvolvimento e conclusão, conselho da professora. Faça um rascunho com tese, argumentos e conclusão, distribua linhas e use conectivos claros.

Equilibre conhecimento técnico e língua portuguesa. Nível superior divide a nota entre conteúdo e linguagem; intermediário avalia 100% língua portuguesa, orientação de Leticia Bastos.

Na revisão final, dedique 5 a 10 minutos para conferir tema, coerência e erros gramaticais, recomenda Leticia Bastos.

O que pode zerar?

Para evitar problemas, o candidato também precisa ficar atento às regras formais, que são eliminatórias.

De acordo com o edital, a escrita deve ser feita exclusivamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente.

A folha definitiva não pode ter assinatura, marcas, símbolos ou qualquer elemento que permita identificar o autor.

Além disso, respostas fora do espaço delimitado ou ilegíveis recebem nota zero. E o rascunho não será corrigido — só o texto final transcrito na folha oficial tem validade.

Quais são os horários?

Os portões serão fechados às 12h30, no horário de Brasília, e a prova começa às 13h. A partir daí, muda apenas a duração conforme o cargo:

  • No nível superior, a prova segue até 16h (três horas totais) e o caderno só pode ser levado a partir das 15h;
  • No nível intermediário, a prova termina às 15h (duas horas de aplicação) e a retirada do caderno é permitida a partir das 14h.

Em ambos os casos, o candidato deve permanecer pelo menos uma hora na sala, entregar o cartão de respostas e a folha de textos definitivos ao final, e as três últimas pessoas da sala precisam permanecer juntas até a assinatura da ata.

Como foi a primeira fase?

Para reforçar a segurança contra fraudes, foram produzidas 36 versões diferentes da prova objetiva, com quatro modelos distintos para cada bloco temático.

Outra novidade foi a permissão de levar o caderno de questões para casa — mas apenas para quem permaneceu até a última hora do período total da prova.

As provas começaram às 13h, com durações diferentes:

  • Nível Superior: 5 horas (até 18h)
  • Nível Intermediário: 3h30 (até 16h30)

Independente do nível, todos precisaram ficar na sala pelo menos duas horas antes de poder sair. A estrutura da objetiva foi dividida em duas partes:

  • Conhecimentos gerais, como português, lógica e atualidades.
  • Conhecimentos específicos, variando conforme o bloco temático.

O número de questões também variou:

  • 90 questões para nível superior (30 gerais + 60 específicas);
  • 68 questões para nível intermediário (20 gerais + 48 específicas).

Segudo o Ministério da Gestão, a participação de candidatos surpreendeu: quase 60% dos inscritos compareceram, reduzindo a abstenção para 42,8%, um índice muito menor que o de 2024 (54%).

Ao todo, mais de 760 mil pessoas se inscreveram, reforçando o CNU como o maior concurso público do país.

O menor índice de abstenção foi no Distrito Federal (30,8%); o maior, no Amazonas (51,2%).

A primeira fase, portanto, fechou com boa participação e reforçou a expectativa para a etapa discursiva, que agora decide o futuro dos candidatos.

Sobre o CNU 2025

A segunda edição do CNU organizou suas vagas em nove blocos temáticos. Com uma única inscrição, o candidato concorre a todas as vagas do seu bloco. O títulos dos blocos são:

  1. Seguridade Social
  2. Cultura e Educação
  3. Ciências, Dados e Tecnologia
  4. Engenharias e Arquitetura
  5. Administração
  6. Desenvolvimento Socioeconômico
  7. Justiça e Defesa
  8. Intermediário – Saúde
  9. Intermediário – Regulação

Os salários vão de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível. Embora a maioria das vagas esteja em Brasília, há oportunidades em vários estados.

O CNU 2025 também trouxe uma mudança importante: agora todo o processo é regido por um único edital, facilitando o acesso às informações e a comparação entre blocos.

Próximos Passos

  • 1º de dezembro – Cartão de confirmação com o local da prova.
  • 7 de dezembro – Provas discursiva e objetiva.
  • 6 de janeiro de 2026 – Divulgação da nota preliminar e espelho de correção.
  • 7 e 8 de janeiro de 2026 – Prazo para recursos.
  • 30 de janeiro de 2026 – Resultado final da discursiva e lista de classificação.

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Dicas de como estudar para concursos públicos com Thaynara OG

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