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De volta do Canadá, Lula tem dois problemas para enfrentar: crise na base aliada e indiciamento do diretor da Abin

por Redação
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Aliados reclamaram da ausência do presidente neste início de semana e esperam que ele fique mais em Brasília a partir de agora. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista coletiva realizada em 3 de junho de 2025, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
De volta do Canadá, o presidente Lula tem dois problemas para enfrentar imediatamente. A crise na sua base aliada, que levou a duas derrotas nesta semana no Congresso Nacional. E o indiciamento do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, no inquérito da Abin paralela.
A derrota na votação do pedido de urgência do Projeto de Decreto Legislativo que revoga o decreto do IOF mostrou que a insatisfação entre aliados é bem maior do que o imaginado pelo Palácio do Planalto.
Tanto que ontem o governo sofreu novo revés, com a derrubada de vetos a jabutis incluídos no projeto de geração de energia eólica em alto-mar, nesta terça-feira (17) à noite.
Além disso, Lula terá de se informar e tomar uma posição sobre o indiciamento do seu diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, pela Polícia Federal no inquérito da Abin Paralela.
Ele foi apontado pela PF como responsável por obstruir as investigações sobre a existência de um esquema montado durante o governo de Jair Bolsonaro para espionar adversários do ex-presidente.
Corrêa é um nome da confiança de Lula e sabe que há uma guerra entre PF e Abin. Ontem, ninguém queria comentar o indiciamento do diretor-geral da Abin até a chegada do presidente ao Brasil.
PF entrega ao STF relatório do inquérito sobre a chamada Abin paralela
A avaliação dos partidos da base é que só Lula pode reverter esse clima muito negativo para o governo.
Lula tem duas semanas pela frente sem viagens internacionais, mas em 3 de julho parte para a Cúpula do Mercosul, em Buenos Aires. Ele receberá do presidente da Argentina, Javier Milei, a presidência semestral do bloco. Em seguida, nos dias 6 e 7, viaja para o Rio de Janeiro, onde será o anfitrião da cúpula do Brics.
Aliados esperam ainda que ele evite viagens nacionais nos dias de votação do Congresso.
A expectativa de ministros, por sinal, é que o presidente passe mais tempo em Brasília nas próximas semanas, até o recesso parlamentar, para pacificar a sua base aliada. Caso contrário, novas derrotas virão.

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