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Bolsas de NY ficam no vermelho após ataques entre Israel e Irã

por Redação
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Na madrugada de sexta-feira (13), horário de Brasília, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque às infraestruturas nucleares do Irã. Durante a tarde, Irã revidou e lançou centenas de mísseis em direção a Israel.

Segundo dados da Bloomberg:

  • Dow Jones recuou 1,79%, para 42.197,79;
  • S&P 500 caiu 1,13%, para 5.976,97;
  • Nasdaq teve perdas de 1,30%, para 19.406,83.

Os ataques israelenses às instalações nucleares do Irã tinham como objetivo impedir que Teerã desenvolvesse uma bomba atômica. Em resposta, o Irã prometeu retaliação e lançou 100 drones.

  • As ações do setor de energia nos EUA também subiam, com a Exxon subindo 1,7% e a Diamondback Energy subindo 3,2%.
  • Já as ações das companhias aéreas recuavam, pressionadas pela alta nos preços do petróleo, que elevou as preocupações com os custos de combustível. A Delta Air Lines caía 2,1%, a United Airlines perdia 2,6% e a American Airlines registrava quedas de 3,2%.
  • As ações do setor de defesa operavam em alta: Lockheed Martin avançava 3,4%, RTX Corporation subia 3,3% e Northrop Grumman ganhava 3,5%.

Os ataques ocorreram poucos dias antes da sexta rodada prevista de negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos. As tensões vinham crescendo à medida que os esforços do presidente americano, Donald Trump, para firmar um acordo nuclear com o Irã pareciam estagnados.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, classificou a ofensiva israelense como uma “ação unilateral” e afirmou que Washington não teve participação no ataque.

Os investidores também estão atentos à reunião de política monetária do Federal Reserve, marcada para a próxima semana, na qual é esperado que a taxa de juros seja mantida inalterada.

Petróleo em alta

  • ▶️ O barril tipo Brent (referência global) subia 7,31% — um acréscimo de cerca de US$ 5,07 — e era negociado a US$ 74,43. Mais cedo, chegou a US$ 78,50, o maior valor desde 27 de janeiro.
  • ▶️ O petróleo WTI (referência nos EUA) subia 7,57% no mesmo horário — um acréscimo de US$ 5,15 — e era negociado a US$ 73,19. Ele também atingiu uma máxima de US$ 77,62, o maior preço desde 21 de janeiro.

Os ganhos do petróleo nesta sexta-feira são os maiores movimentos intradiários para ambos os contratos desde 2022, depois que a invasão da Ucrânia pela Rússia causou um aumento nos preços da energia.

A principal preocupação é se os últimos acontecimentos vão afetar o Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de um quinto do consumo total de petróleo do mundo.

A importante hidrovia já estava correndo risco de impacto devido ao aumento da volatilidade regional, mas não foi afetada até o momento. Também não houve impacto até agora no fluxo de petróleo na região.

No pior cenário, analistas do JPMorgan disseram na quinta-feira que o fechamento do estreito ou uma resposta retaliatória dos principais países produtores de petróleo da região poderia levar os preços a subirem para a faixa de US$ 120-130 o barril, quase o dobro da previsão atual do caso base.

O ganho de US$ 10 o barril nos últimos três dias ainda não refletiu nenhuma queda na produção de petróleo iraniana, muito menos uma escalada que poderia envolver interrupção dos fluxos de energia pelo Estreito de Ormuz, disse o analista do Barclays Amarpreet Singh em nota.

“A questão principal agora é se essa alta do petróleo durará mais do que o fim de semana ou uma semana. Nosso sinal é que há uma probabilidade menor de uma guerra total, e a alta do preço do petróleo provavelmente encontrará resistência”, disse Janiv Shah, analista da Rystad.

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