‘Curiosidade’ e ‘paranoia’: versões de Bolsonaro sobre violação da tornozeleira
A decisão pela prisão preventiva de Jair Bolsonaro tem como um dos principais fundamentos a tornozeleira eletrônica. O ex-presidente deu explicações diferentes sobre a violação do equipamento. Veja no vídeo acima.
Sábado (22)
De acordo com relatório do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, elaborado pela diretora adjunta Rita Gaio, a primeira informação recebida pelos agentes de escolta foi de que o monitorado, ou seja, Jair Bolsonaro teria batido o dispositivo em uma escada.
Sábado (22) – Diálogo registrado em vídeo com diretora do Cime
Já em um vídeo registrado entre sexta (21) e sábado (22), de Bolsonaro com a diretora do Cime, o ex-presidente afirma que “meteu um ferro quente” por curiosidade no equipamento. Questionado sobre o horário em que começou a violar a tornozeleira, disse que foi no fim da tarde de sexta-feira (21).
Domingo (23)
Na audiência de custódia realizada no domingo (23), Bolsonaro alegou que sofreu uma “certa paranoia” de sexta para sábado em razão de medicamentos que tem tomado e que interagiram de forma inadequada. Ele declarou que por volta de meia-noite, mexeu na tornozeleira, mas depois “caiu na razão” e comunicou os agentes. Em outro trecho, voltou a dizer que começou a mexer no dispositivo tarde da noite e parou por volta de meia-noite.
Versões de Bolsonaro sobre violação da tornozeleira eletrônica
Reprodução/TV Globo
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