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‘Abin paralela’: Carlos Bolsonaro diz que indiciamento pela PF tem motivação política

por Redação
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Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos mais de 30 indiciados pela Polícia Federal por suposto esquema de espionagem na Agência Brasileira de Inteligência. O vereador Carlos Bolsonaro (PL) em imagem de 2019
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (17) que o seu indiciamento pela Polícia Federal no inquérito da “Abin paralela” tem motivação política.
Nos últimos dias, segundo a colunista do g1 Daniela Lima, a PF concluiu e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório em que pede o indiciamento de Carlos; do ex-presidente Jair Bolsonaro; de Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e outras 32 pessoas.
Investigadores apuraram ao longo dos últimos anos um suposto esquema de espionagem promovido por aliados de Jair Bolsonaro com a utilização da Abin.
Em uma rede social, Carlos Bolsonaro se manifestou sobre o indiciamento. Para ele, a Polícia Federal estaria enviesada, e a conclusão do relatório, relacionada às eleições do próximo ano.
“Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência”, ironizou o parlamentar do PL.
Segundo o blog da Daniela Lima no g1, Carlos Bolsonaro é apontado pelos investigadores como chefe do chamado “gabinete do ódio”, que usava as informações obtidas ilegalmente pela Abin para atacar publicamente os alvos por meio das redes sociais.
Para a Polícia Federal, Alexandre Ramagem estruturou o esquema de espionagem ilegal de pessoas vistas, pela gestão Bolsonaro, como adversárias. O ex-presidente, segundo os investigadores, sabia e se beneficiava do esquema.
A Polícia Federal também indiciou o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, que teria agido para obstruir as investigações, já na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alvos da espionagem
Jair Bolsonaro é indiciado pela PF no inquérito da Abin paralela
Entre os alvos da espionagem estavam autoridades do Judiciário, Legislativo e Executivo, além de jornalistas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) estaria entre os alvos do grupo.
Além dele, os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Maia, além do senador Renan Calheiros (MDB-AL), entre outros.

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