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Após Trump anunciar tarifa adicional, Alckmin prega diálogo: ‘Brasil não é problema para os EUA’

Presidente dos EUA anunciou taxa adicional de 10% para ‘qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do Brics’. Brasil é um dos fundadores do grupo e sedia Cúpula no Rio.


  • O vice Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda que o ‘Brasil não é problema para os EUA’ e pregou o diálogo entre os países para evitar imposição de medidas protecionistas.

  • Alckmin fez a afirmação ao ser questionado sobre uma publicação de Trump, que anunciou a intenção de impor uma taxa adicional de 10% a ‘qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do Brics’.

  • O Brasil é um dos fundadores do Brics e sedia nesta segunda a cúpula de líderes do bloco de economias emergentes.

  • Para o vice-presidente, o Brasil deve manter a estratégia do diálogo com os americanos, a fim de mostrar que as economias dos países podem ser complementares.

  • Lula critica com frequência a política tarifária de Trump. Já o Brics, em uma declaração divulgada domingo (6), defende o multilateralismo sem mencionar diretamente os EUA.

Vice- presidente da República, Geraldo Alckmin — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda-feira (7) que o “Brasil não é problema para os Estados Unidos” e pregou o diálogo entre os dois países para evitar a imposição de medidas protecionistas.

Para o vice-presidente, que também é ministro da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Brasil deve manter a estratégia do diálogo com as autoridades americanas, a fim de mostrar que as economias dos países podem ser complementares.

“O caminho é continuar o que está sendo feito, que é o diálogo e buscar complementariedade econômica. Quero reiterar: o Brasil não é problema para os Estados Unidos”, disse Alckmin após participar de um evento da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Trump ameaça impor tarifas a países que aderirem a “políticas antiamericanas” do BRICS

“Defendemos avançar no diálogo, como está sendo feito, e buscar mais alternativas para fortalecer o comércio exterior recíproco. Os Estados Unidos só têm a ganhar com o Brasil. […] Tem que ser um ganha-ganha. Win-win”, acrescentou.

Lula defende multilateralismo

O governo brasileiro aguarda o anúncio pelos Estados Unidos dos termos dos acordos tarifários. Trump anunciou que cartas sobre o tema começarão a ser entregues a partir das 12h desta segunda-feira (7), no horário de Washington (13h, no horário de Brasília).

Na primeira rodada de tarifas, as exportações de produtos brasileiros para os Estados Unidos foram taxadas em 10%, com exceção de aço e alumínio, cujas alíquotas são maiores.

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